Jair Bolsonaro entrou com novo pedido para quebra do sigilo telefônico dos advogados do presidiário Adélio Bispo, autor da tentativa de assassinato contra o presidente, na campanha eleitoral em 2018.
Segundo a petição encaminhada pelo advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef, na terça-feira (15) a justiça deve rever a de quebra dos sigilos em função do que chamou de “circunstâncias atípicas” na contratação da defesa do autor (Adélio).
Wassef utiliza como justificativa no texto da peça, que a Policial Federal colheu uma série de documentos e depoimentos que permitem deduzir circunstâncias atípicas a respeito das finanças do Sr. Adélio Bispo de Oliveira e do processo de contratação do escritório para a defesa, que não ocorreu por “solicitação de familiares ou amigos do investigado” ou dele mesmo e sequer em caráter pro bono — quando os serviços são prestados em caráter voluntário.
Em resumo, há pessoas físicas ou jurídicas que contrataram os serviços dos advogados para defender Adélio, e que pagam pelos mesmos. Quem seriam estes, tão interessados em manter o autor da facada em Bolsonaro, não só protegido pela justiça, como em silêncio?
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