A desconstrução de Luana Araújo, ex “Luana Mariano”, a mulher que “como médica é uma cantora medíocre” (veja o vídeo)

A cúpula da CPI da Covid-19, na quarta-feira (2), ficou de joelhos para a jovem médica Luana Araújo. A infectologista, que também já foi cantora e, entre o seu “extenso” currículo, tem um mestrado em Saúde Pública pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos; e pouca ou nenhuma experiência no atendimento a pacientes com o novo coronavírus. Sim, esta mesma foi ouvida com louvor e admiração por seus “brilhantes argumentos”.

Luana tinha uma trajetória profissional na área médica parecida com a que teve no meio artístico: desconhecida, pobre e irrelevante. Porém, ela sabe atuar. Quando os holofotes se ligam, a médica soube incorporar o papel, falar frases de efeito e arrancar suspiros, pelo menos, dos aliados, que fingem acreditar nas explicações dela. Afinal de contas, a infectologista está obtendo da “mídia do ódio” toda a atenção que nunca teve quando lançava seu single, pouco tempo atrás.

É difícil entender, até para quem acaba de entrar em uma universidade de Medicina, que as médicas Mayra Pinheiro e Nise Yamaguchi com experiência de décadas e pesquisas relevantes na saúde a nível mundial, tenham sido preteridas pelos senadores que compõem o “G7”. Muitas vezes sendo coagidas e ameaçadas durante o depoimento. Mas, um observador mais atento vai identificar que não é sobre elas; mas sobre o que elas defendem.

A jovem infectologista, pobre em trabalhos publicados, provavelmente, passaria a vidas profissional e acadêmica na irrelevância, se não tivesse sido indicada ao cargo de Secretária de Enfrentamento à Covid-19, pelo atual Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Ela nem chegou a ser nomeada, mas os senadores oposicionistas, claro, viram na namorada do fotógrafo Bruno Haddad o perfil perfeito para culpar o presidente Jair Bolsonaro por crime de responsabilidade.

Sendo assim, Luana foi lá e ficou bem à vontade entre a oposição. Dando indiretas ao Governo Bolsonaro de que não sabia por que motivo não havia sido nomeada, ofendendo cientistas de “terraplanistas”, utilizando frases de efeito e outros detalhes, ela ganhou a “simpatia” de todos os senadores grosseiros e antipáticos que fazem parte do G7. Não foi ameaçada. Não foi censurada. Não ouviu gritos e, muito menos, foi interrompida. Com ela, de fato, os parlamentares se comportaram como lords que não são.

Diante de mudança tão brusca de comportamento da cúpula da CPI, é como o jornalista e comentarista político, Guilherme Fiúza, disse:

“Isto é o parâmetro de ciência no Brasil”, avaliou, sem precisar explicar mais nada.

“Sugiro que a CPI a convoque uma segunda vez para mostrar o seu talento porque, como médica é uma cantora medíocre”, completou Augusto Nunes.

Confira o vídeo:

Confira a matéria no Jornal da Cidade

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