O presidente Jair Bolsonaro voltou a falar sobre o tema do voto impresso.
Ao comentar sobre o assunto, citou a fala do ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que é contra o sistema de impressão:
“Nós vamos criar o caos em um sistema que funciona muitíssimo bem”, declarou Barroso à GloboNews, na última quarta-feira (05).
Em resposta, o presidente questionou a postura:
“Eu acho que ele é o dono do mundo, o Barroso, só pode ser, o homem da verdade absoluta, não pode ser contestado. Ninguém mais aceita o voto que está aí, como vai dizer que esse voto é preciso, legal, é justo?”, indagou ele.
Tendo o voto impresso como uma de suas metas desde que foi eleito, o presidente criticou o sistema de votação eletrônica “inauditável”, e afirmou que sem a impressão que possibilite a conferência do voto, por parte do eleitor, as eleições não ocorrerão:
“Se o Parlamento brasileiro, por maioria qualificada, por 3/5 da Câmara e no Senado, aprovar e promulgar, vai ter voto impresso em 2022 e ponto final. Vou nem falar mais nada, vai ter voto impresso. Porque se não tiver voto impresso é sinal de que não vai ter eleição, acho que o recado está dado. Não sou dono da verdade, mas eu respeito o Parlamento brasileiro assim como eu respeito o artigo quinto da Constituição”, disse.
Defendendo que o voto impresso é necessário para garantir a democracia, Bolsonaro questionou os opositores do sistema e suas motivações:
“Quem acha que não tem fraude, porque está com medo do voto impresso? Quem quer uma democracia e quer que o voto valha de verdade, tem que ser favorável. Parabéns a Bia Kicis, autora do projeto e ao Arthur Lira. Quem for contra, ou acredita em Papai Noel ou tá do lado do Barroso, ou sabe que pode ter fraude e acha que irá se beneficiar”, afirmou o presidente.
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