Minas e Energia aposta em térmicas e derruba promessa de Bolsonaro à Cúpula do Clima

Compromisso de reduzir 37% as emissões de carbono até 2025 fica cada vez mais distante

Ao confirmar outra vez o uso de termelétricas sujas e caras para “garantir energia”, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, do Ministério de Minas e Energia, inviabilizou a promessa do presidente Jair Bolsonaro na recente Cúpula do Clima, diante do americano Joe Biden, de reduzir em 37% as emissões de carbono até 2025.

Em vez de investir em energia limpa e barata, como solar e eólica, reduzindo emissões, o governo favorece as térmicas de alto custo e de elevada emissão carbono. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

As usinas termelétricas sujas, a diesel, gás ou carvão custam mais de R$20 bilhões por ano aos cofres públicos.

O ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia) já adotou o discurso pró-térmicas: “falta de chuva” e “o baixo nível dos reservatórios.”

A “bandeira vermelha”, que em 2021 vai vigorar até o fim do ano, é uma invenção da Aneel para garantir R$20 bilhões anuais para as térmicas

As distribuidoras de energia tentam inviabilizar a energia solar, por exemplo, porque rapidamente tornaria as térmicas dispensáveis.

Confira a matéria no Diário do Poder

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