Em participação no programa Direto do Ponto, da Jovem Pan News, apresentado pelo jornalista Augusto Nunes, o ex-ministro da educação, Abraham Weintraub, contou alguns absurdos que teve que enfrentar, em relação a livros didáticos e ainda sobre conteúdos inadequados, no período em que esteve à frente da pasta.
Em determinada parte da entrevista, a editora da Revista Oeste, Paula Leal, questionou sobre os conteúdos e materiais com viés ideológico, e a resposta foi surpreendente:
“Tinha de tudo, o primeiro contato foi com os preços dos livros didáticos. A gente pegou um livro para cego, em braille, a setecentos reais a unidade. Ai você liga e fala – tá meio caro – e eles respondem que cortam pela metade, então … assim, com uma ligação!”, contou Weintraub.
O ex-ministro, atualmente vivendo nos Estados Unidos, onde exerce um mandato no conselho administrativo do Banco Mundial, conta que no final de 2019 (após alguns meses no MEC), mesmo após o fim dos contingenciamentos (disponibilização total das verbas previstas para investimentos em educação), havia sobrado dinheiro em caixa, justamente em função de cortes como estes, em casos que foram encaminhados para a justiça e o ministério público:
“Se não me engano foram 40 fatos bem graves que a gente identificou e mandou adiante … um deles era o preço do livro didático”
Abraham Weintraub contou um caso sobre doutrinação que chamou muito a atenção na época, em uma história encontrada em um livro didático infantil:
“Em um livro pro Fundamental II, (na historia) um menino que estava andando pela praia encontrou uma lâmpada da qual saiu um gênio e o menino pediu para fazer amor com dez moças … o gênio colocou mais dez pênis no corpo dele … e aí o menino gastou o segundo pedido para tirar todos os pênis, mas o gênio tirou onze pênis … e o terceiro pedido era para voltar o pênis do menino … e era isso que estava no livro didático para criança de dez, doze anos”.
Weintraub, que deve ser lançado como candidato em 2022 (ainda não se sabe se concorrerá ao cargo de Senador ou ao governo do Estado de São Paulo), disse ainda que o problema do livro didático não era apenas o conteúdo e a doutrinação, mas uma técnica de alfabetização “sócio-construtivista”, sem evidência científica ou de que seria eficiente.
Confira:
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