“Que inveja de um país que tem um presidente”, escreveu Zélia Duncan no Twitter meses atrás, referindo-se ao país vizinho Argentina, cujo presidente adotava então a narrativa da “ciência” em defesa do lockdown para combater a pandemia. Elogiar o presidente argentino era uma forma de atacar Bolsonaro: a esquerda esclarecida contra a direita obscurantista.
Meses depois, o que temos? A Argentina apresentou resultados ruins na pandemia, e com efeitos colaterais bem piores na economia, que já vinha em queda acentuada. Isso sem falar das liberdades, totalmente abandonadas no país do tango. A Argentina caminha a passos largos rumo ao destino venezuelano. E eis qual é este destino sombrio:
O Índice de Miséria soma a inflação e o desemprego, para dar uma dimensão do fardo sobre os mais pobres. A Venezuela socialista assumiu com folga a liderança mundial, com quadro pior do que o Zimbábue socialista. E a Argentina, pasmem!, já ocupa o sétimo lugar no ranking global, com avanço acelerado da miséria. A imprensa local independente que restou dá destaque ao fenômeno:
Nossa imprensa, porém, ignora completamente a situação dos vizinhos, e quando eventualmente menciona alguma coisa a respeito, jamais aponta para o verdadeiro responsável pelo caos: o socialismo.
Enquanto isso, o ministro argentino da Economia tenta alfinetar o liberalismo defendido pelo ministro Paulo Guedes, em discussões sobre o Mercosul. Ele alegava que o “neoliberalismo” pregado pela Escola de Chicago fracassou, e que todo país desenvolvido contou com o estado como locomotiva, já que a “mão invisível” do mercado seria invisível por não existir.
Guedes rebateu lembrando que cerca de metade dos Prêmios Nobel de Economia foi para economistas ligados à Universidade de Chicago, onde o ministro fez seu doutorado. Não existe uma PetroUSA nos Estados Unidos, e é bizarra a narrativa de que os países ricos são ricos graças ao estado exercendo grande influência e ingerência. Mas quem liga para os fatos quando se tem uma ideologia?
A Argentina está na miséria, que é crescente no país sob o socialismo. E nunca é demais lembrar que é exatamente esse modelo que o PT de Lula deseja para o Brasil. Era o plano que a quadrilha tentava implementar e que só foi barrado graças ao impeachment de Dilma. Apostando na memória curta do eleitor, muitos tentam resgatar o defunto em putrefação. Querem abraçar o socialismo, capaz de produzir somente miséria e opressão.
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