Pela primeira vez, desde 2007, o Brasil terá superávit no balanço de pagamentos, mas a mídia ignorou a boa notícia
Na contramão do embaixador Rubens Ricúpero, ex-ministro da Fazenda de Itamar Franco, no Brasil vigora atualmente uma nova lógica: o que é bom a gente esconde.
Pela primeira vez desde 2007, de acordo com o Banco Central, em 2021 o Brasil deve registrar superávit no balanço de pagamentos, fechando o ano em cerca de US$70 bilhões, bem acima dos US$53 bilhões inicialmente previstos.
Mas o fato foi sonegado pelos principais meios de comunicação. É bom demais para ser divulgado. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Em 1994, antes de uma entrevista, Ricúpero confessou: “Eu não tenho escrúpulos; o que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde.”
Apesar dos efeitos negativos da pandemia sobre a atividade econômica, o desempenho do agronegócio, de novo, literalmente, salvou a Pátria.
Em março, o saldo positivo do agronegócio chegou a US$ 10,2 bilhões e ainda permitiu a obtenção do melhor resultado já havido em doze meses.
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