Três perguntas para a mãe do menino Henry

Monique Medeiros, mãe do garoto Henry, agora com uma nova defesa, está insistindo em um novo depoimento.

No seu primeiro depoimento Monique disse acreditar que Henry havia se acidentado ao cair da cama.

Após o interrogatório, o delegado afirmou que a versão apresentada buscava proteger Dr. Jairinho.

No curso das investigações, foram recuperadas mensagens em que a babá de Henry relata à Monique um episódio em que o menino foi vítima de agressão de Dr. Jairinho.

A mãe da criança, segundo o delegado, não denunciou o ocorrido na época e omitiu a informação no depoimento.

“Não procurou a polícia, não afastou a vítima do agressor, do convívio de uma criança de 4 anos, filho dela. É bom que se diga que ela tem obrigação legal”, pontuou o delegado, após o interrogatório.

A nova estratégia, ao que tudo indica, será colocar a culpa de sua omissão na violência do Dr. Jairinho.

“Dentro do objetivo de atuar com a verdade, a defesa da sra. Monique Medeiros insiste na necessidade da sua nova audição pelo senhor delegado de polícia que preside o inquérito e faz um público apelo, para a referida autoridade policial, neste sentido. Se várias pessoas foram ouvidas novamente, não tem sentido deixar de ouvir Monique. Logo ela que tanto tem a esclarecer. Não crê a defesa que exista algum motivo oculto para ‘calar Monique’ ou não se buscar a verdade por completo”, diz a nota divulgada pela defesa.

Três perguntas que não querem calar:

1) Ao sair do velório ela também foi obrigada pelo Dr. Jairinho a ir ao cabeleireiro?

2) Ao ser comunicada pela babá que seu filho estava sendo espancado, por que demorou cerca de 3 horas para voltar para casa, quando também estava no cabeleireiro?

3) Por que já no 1° espancamento do filho ela não terminou o relacionamento com o ‘monstro’?

Confira a matéria no Jornal da Cidade