O fator “surpresa” foi decisivo.
Enquanto a mídia se debruçava sobre o pedido de demissão do chanceler Ernesto Araújo, o presidente Jair Bolsonaro agiu rápido e fez seis mudanças no seu ministério. Reorganizou a casa.
Nesta terça-feira (30), os “bem informados” analistas políticos acordaram atordoados e desandaram a falar bobagens e coisas completamente desconexas.
Perderam o foco.
Miriam Leitão blasfemou: “Troca-troca nos ministérios pode aprofundar crise”.
Merval Pereira delirou: “Não será fácil usar as Forças Armadas para autogolpe”.
Bernardo Mello fez uma lamentável comparação: “Bolsonaro vira ‘recordista’ e já trocou mais ministros que Dilma, Lula e Fernando Henrique”. Só não disse que nenhum saiu por prática de corrupção.
Bela Megale desvairou: “Ministros do STF permanecem em alerta com pressão política de Bolsonaro sobre militares”.
E assim por diante.
Por essa e outras que não possuem mais nenhuma credibilidade.
Fazem do ofício instrumento de interesse político e ideológico.
A sociedade já percebeu…
Gonçalo Mendes Neto. Jornalista
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