Para começar este resumo de notícias. O Brasil atingiu nesta quarta-feira (24) a triste marca de 300 mil mortes causadas pela Covid-19. Segundo o boletim do Ministério da Saúde, o país já contabiliza 300.685 óbitos e 12.220.111 infectados. Pela manhã, o presidente Jair Bolsonaro se reuniu com representantes do Congresso, Supremo Tribunal Federal (STF) e alguns governadores para tratar do enfrentamento à pandemia. Ficou definido no encontro a criação de um comitê de crise para centralizar a adoção de diretrizes pelo Ministério da Saúde. Com uma retórica moderada, Bolsonaro prometeu adotar uma política de diálogo com os estados.
Reação. Nos bastidores, alguns parlamentares se mantêm céticos e esperam por medidas práticas para avaliar as ações do comitê. Em meio às promessas do governo, também sobraram críticas de parlamentares, governadores e prefeitos. Wesley Oliveira mostra como a classe política reagiu ao anúncio.
Vacinação. É consenso entre todas as partes que é preciso acelerar a vacinação. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a meta é vacinar 1 milhão de pessoas por dia, contra os 300 mil atuais. Veja o que mais deve mudar no combate à pandemia.
Utilidade pública
Combustíveis baixam. Depois de uma série de altas consecutivas, a Petrobras informou que vai reduzir, a partir desta quinta-feira (25), o preço da gasolina e do diesel nas refinarias. A redução no preço da gasolina acontece pela segunda vez no ano, enquanto a do diesel ocorre pela primeira vez em 2021. Saiba de quanto será a redução.
Auxílio emergencial. Governadores de 16 estados encaminharam ao Congresso uma carta na qual pedem que sejam disponibilizados recursos para que os valores da nova rodada do auxílio emergencial sejam superiores aos estabelecidos pelo governo federal. Ao invés de parcelas mensais de R$ 175, R$ 250 e R$ 375, eles defendem que se repita a quantia mensal de R$ 600, como em 2020. A justificativa é de que a redução dos valores é inadequada para proteção da população.
Política e economia
Indicação ao STF. Até junho, o presidente Jair Bolsonaro deve definir sua segunda indicação para o Supremo Tribunal Federal (STF). O indicado irá substituir o ministro Marco Aurélio Mello, que vai se aposentar. No governo, a informação predominante é de que Bolsonaro cumprirá a promessa feita em 2019, quando disse que indicaria alguém “terrivelmente evangélico” para o STF. Por isso, três nomes aparecem com boas chances. Rodolfo Costa conta quem são eles e quais as chances de cada um.
Moro se pronuncia. No dia seguinte à decisão do STF que declarou sua suspeição nos processos da Lava Jato contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-juiz Sergio Moro se manifestou através de uma nota. Nela, Moro saiu em defesa da operação e disse ter “absoluta tranquilidade em relação aos acertos das minhas decisões”. Leia a íntegra da nota. Um juiz de Curitiba suspendeu o envio de dois processos contra Lula à Justiça do Distrito Federal.
Giro pelo mundo. Uma inspeção da União Europeia identificou 29 milhões de doses da vacina da AstraZeneca, cujo destino não foi esclarecido, em uma fábrica da empresa na Itália. Na Alemanha, a primeira-ministra Angela Merkel voltou atrás na decisão de impor um confinamento de cinco dias durante a Páscoa. E a Índia detectou uma nova variante do coronavírus com dupla mutação.
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