O encontro virtual contou com a participação de 620 pessoas. Destas, aproximadamente, 550 eram prefeitos de cidades paulistas. Eles se reuniram com o Secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, no domingo (21), para pedir ao governador João Doria (PSDB) mais vacinas e leitos de UTI (Unidades de Terapia Intensiva).
Os gestores municipais cobraram de Doria a construção conjunta de mais leitos, um retorno do custeio de UTI ao Governo Federal, mais vacinas ao Plano Nacional de Imunização e parceria na fiscalização e implementação da fase emergencial, autonomia dos municípios e apoio do estado para os municípios que decidiram por medidas mais restritivas.
“O Governo de São Paulo trabalha em conjunto com os municípios a implementação das medidas sanitárias fundamentais para o combate ao Covid-19 no momento mais duro da pandemia”, justificou Vinholi.
No sábado (20), o governador de São Paulo participou de uma reunião com representantes de empresas fornecedoras de oxigênio; depois que dez pacientes que estavam internados na UPA de Ermelino Matarazzo, na zona leste da capital paulista, com sintomas de covid-19, tiveram que ser transferidos às pressas, na noite desta sexta-feira (19), por falta de oxigênio.
O Secretário Municipal de Saúde, Edson Aparecido, justificou que a falta de oxigênio seria por conta de um suposto atraso no abastecimento do insumo pela empresa White Martins (produtora do insumo). A companhia desmentiu Aparecido.
Pelo menos, 54 municípios paulistas estão em “estado crítico” de abastecimento de oxigênio medicinal, diz levantamento do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de São Paulo (Cosems/SP). Entre as principais cidades do interior, estão: Bragança Paulista, Santos e Francisco Morato.
No Twitter, o tucano se adiantou a explicar a falta de oxigênio nos hospitais.
“O Governo de SP, através da Secretaria de Saúde, está negociando com os maiores fabricantes de oxigênio do país novos contratos para garantir o fornecimento adicional de oxigênio aos hospitais estaduais de SP”, disse.
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