O presidente Jair Bolsonaro foi pessoalmente entregar aos presidentes do Senado e da Câmara a medida provisória que acelera o processo de privatização da Eletrobras, cujo projeto de lei está parado desde 2019. O projeto não anda por razões de lobby, por pressões. E também por causa dos antigos presidentes do Congresso, que ficavam sentados em cima de projetos de interesse do governo. Agora isso mudou!
Essa medida provisória dá poderes ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para fazer um estudo de viabilidade econômica da privatização da Eletrobras, assim como já está fazendo a dos Correios.
De certa forma, foi uma resposta de Bolsonaro àqueles que tumultuaram a troca de comando natural da Petrobras, já que termina no mês que vem o mandato do atual presidente e há uma janela para se indicar um novo presidente. Mas fizeram um tumulto danado como se nenhum presidente da República antes tivesse escolhido o presidente da Petrobras. Desde sempre isso acontece, pois o presidente da República é quem nomeia na qualidade de chefe do governo, que é o maior acionista da empresa de capital aberto de economia mista. A maior parte das ações está nas mãos do Estado brasileiro.
Agora é o momento de comprar as ações da Petrobras. Tem gente que deixou passar o primeiro dia e já está deixando de ganhar. A cotação das ações caiu 20% após o anúncio da mudança, mas nesta terça-feira (23) já subiu 12% e provavelmente vai ultrapassar a cotação anterior com a entrada do novo presidente, o general Silva e Luna, que teve um bom desempenho na Itaipu Binacional nos últimos dois anos.
Aliás, teve não, está tendo, porque ele continua presidente lá. Nos últimos dois anos realizou todas as reivindicações dos últimos 30 anos. Inclusive com uma presença social marcante da Itaipu nos 54 municípios do Oeste do Paraná, por exemplo. Enxugou as contas e pôs austeridade. Privilegiou negócios de interesse do Brasil. Acabou com os favorecimentos de amigos políticos. E provavelmente assim será a nova administração da Petrobras.
Cabeças totalitárias
Um juiz de primeira instância, de uma Vara Federal de Minas Gerais, deu prazo de 72 horas ao presidente da república para ele explicar por que é que trocou o presidente da Petrobras.
Ora, certamente, o juiz sabe que no mês que vem termina o mandato do atual presidente, e o presidente da República pode indicar outro, se quiser, ou confirmar esse. Em segundo lugar, certamente sabe que o acionista majoritário é o Estado brasileiro. E que todos os presidentes da República já indicaram presidentes da estatal.
E lá no TCU tem um subprocurador que pediu para o tribunal sustar a troca na Petrobras. Eu não sei se ele está em Marte, em Vênus ou na Lua. É espantoso. Ele citou ainda esses chavões de militância que a gente viu no noticiário. Aqueles carimbos. “Ah, porque o governo está interferindo na Petrobras”. Mas sim, é o acionista majoritário.
Tem coisas que a gente só entende como um movimento de cabeças totalitárias que não aceitam a vontade popular. Quase 58 milhões de brasileiros disseram que o chefe do governo tem que ser Bolsonaro. E está cheio de gente que não aceita, que usa o poder Judiciário e faz de tudo para atrapalhar. Para não deixar o presidente governar. Mas, no entanto, a caravana passa. E é isso que está acontecendo.
Vacina da Pfizer recebe registro definitivo
A Pfizer teve o registro definitivo da sua vacina contra Covid-19 aprovado pela Anvisa. Segundo o presidente da agência, é o primeiro registro definitivo da vacina nas Américas. As outras têm registros experimentais e de emergência.
Agora ficam as perguntas: como vamos conservar a vacina da Pfizer aqui no Brasil a 70°C negativos? E como é que fica essa exigência da Pfizer de não se responsabilizar por eventuais consequências adversas da vacina que vierem a criar casos na justiça? A Pfizer disse que não vende o imunizante para quem não se responsabilizar, ou seja, quer que o Brasil se responsabilize.
Os senadores conversaram com o ministro da Saúde sobre isso e vamos saber para que lado vai se encaminhar isso.
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