Desde 3 de abril do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) tenta notificar o deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade), denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro a partir da delação feita por executivos da Odebrecht.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) tem o caso “nas mãos”, mas o processo “não anda” porque o deputado e o chefe de gabinete não são encontrados em nenhuma endereço de que a justiça tenha conhecimento.
Em nota, Paulinho da Força disse que não está evitando as notificações e que pode ser “facilmente” achado nos endereços oficiais e que o gabinete dele é o mesmo há 14 anos.
O Supremo afirma que cabe à secretaria judiciaria do Tribunal encontrar e informar os investigados para que apresentem defesa. Mas, há uma outra possibilidade de notificação por edital, quando a citação é publicada na internet, no site do Tribunal. Mesmo assim, a Suprema Corte diz que todas as providências necessárias estão sendo tomadas.
O parlamentar é acusado de receber R$ 1,8 milhão em dinheiro da Odebrecht para dissuadir eventos sindicais contrários aos negócios da empresas, além de incentivar a participação privada no setor de saneamento básico.
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