A “batalha secreta” pela Câmara e o Senado, desvendada por Eduardo Cunha

Temos pela frente uma batalha SECRETA que os políticos não querem que você saiba! A manobra foi revelada por Eduardo Cunha, em 2015. Se você não tem ideia do impacto disso sobre a nossa frágil Democracia e sobre sua vida, então você precisa se preparar!

Cunha, condenado pelo Petrolão, falou à época como Presidente da Câmara ao Roda Viva, detalhando o poder da Presidência da Câmara – e deduzimos, por tabela, do Senado. Por isso esta batalha é tão importante: a eleição da Presidência das Casas Legislativas.

O motivo? Lembra do plebiscito entre Parlamentarismo e Presidencialismo? Pois é! A maioria escolheu o Presidencialismo. Maaaas… Cunha explicou com todas as letras que a CF88 é uma Constituição PARLAMENTARISTA, imposta sobre a vontade presidencialista!

Já estava tudo pronto! A Constituinte, dominada por esquerdistas e sociais-democratas, preparou tudo para o parlamentarismo.

“E o que aconteceu?” Ora, a maioria marxista dos constituintes disse:

“Dane-se a vontade do povo! Não vamos mudar o que já fizemos!”.

E assim foi feito. Portanto, não se sinta culpado por ignorar isso: a coisa foi feita para não interferirmos mesmo. A culpa é da “Constituição Cidadã”.

A primeira coisa que você precisa entender é que, graças a essa constituição parlamentarista, os Presidentes da Câmara e do Senado tem um poder comparável e, em vários casos, superior ao do Presidente da República, mesmo sendo eleitos com alguns milhares de votos apenas.

Além de morar em mansões, com dezenas de empregados, equipes e verbas faraônicas à disposição – o que seria suficiente para todos desejarem o cargo – eles têm poderes que afetam a toda nação!

No caso das Comissões Permanentes e Temporárias (como CPIs, por exemplo) mesmo que Partidos indiquem nomes, estes somente são aprovados pelos presidentes das Casas. Pense no Congresso Nacional como um grande balcão de negócios, ideal para manter oligarquias políticas.

Ocupar um cargo dá ao parlamentar visibilidade e oportunidades (seja lá o que isso significa). Note o quão umbilical se torna a ligação dos presidentes e os “amigos do rei”. Os derrotados podem ser deixados de lado, enquanto os amigos são socorridos na hora do aperto (caso Peppa).

E, claro, o inesperado poder de fazer avançar ou de impedir um Governo eleito pelo povo.

Engavetar projetos ou atrasar a aprovação – deixando o Senado com tempo mínimo para análise antes de perder a validade – nomear adversários para trabalhos importantes foram armas muito usadas por Maia.

Hoje temos mais noção sobre isto, pois nem é preciso lembrar quantas Medidas Provisórias foram deixadas caducar ou quantos impeachments de ministros supremos foram engavetados. O 13º do Bolsa Família, Carteira Verde-Amarela, etc, etc… A lista é enorme.

Aí está a cereja do bolo da CF/88 – feita pela esquerda para entrar em ação, como nos dias que vivemos e que nem sequer sabíamos deste poder!

Tal poder foi usado até como barganha com a esquerda, em troca de favores nada republicanos. E está sendo usado, agora mesmo, para tentar eleger um continuísta desta política nefasta! Baleia é apenas uma sombra de Maia, que luta para não perder o poder.

Eis o ponto crucial: se permitirmos a continuidade dos desmandos de Maia e sua turma, veremos nossas vidas serem desperdiçadas por mais 2 longos anos – e já lutamos contra a pandemia! Ao contrário, há esperança com a derrota de Maia.

Deste modo, esta eleição é importantíssima! É aí que entramos em ação!

Como propôs Roger Moreira, precisamos colocar pressão: voto presencial e aberto! Precisamos cobrar os parlamentares – nas redes, por email e telefone – a NÃO VOTAREM EM ROSSI!

Seja porque vimos diálogos de Bolsonaro com Arthur Lira (única opção disponível) e, por este ter admitido publicamente que não concorda com engavetamento de MPs – também temos obrigação de conscientizá-lo de que, se ele não cumprir esta promessa, estará se suicidando politicamente.

Ao contrário, se ele deixar fluir a agenda presidencial eleita pelo povo, tanto a reeleição como Deputado Federal ou eleição para Governo de Estado pode acontecer, se nos respeitar.

E, claro, podemos ir às ruas – preferencialmente em Brasília – conforme sugeriu Alan Lopes, neste dia primeiro de fevereiro ou até antes, no domingo, dia 31 de janeiro.

Não podemos mais, como no passado, ignorar que tais eleições afetam nosso futuro.

TEMOS QUE PARTICIPAR! É tempo de se manifestar e cobrar posição dos nossos representantes. Eles precisam saber que não queremos o continuísmo de Maia!

Podemos e vamos fazer! Avante!

Angelo Lorenzo


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