PEC do Voto Impresso: Lira pode levar proposta a plenário; Baleia descarta mudança

A volta do voto impresso, para auditar o resultado das urnas eletrônicas, é um desejo do presidente Jair Bolsonaro. Mas, para se tornar realidade nas eleições de 2022, o tema precisa de apoio na Câmara. Os dois principais candidatos à presidência da Casa– Arthur Lira (PP-AL) e Baleia Rossi (MDB-SP) – divergem em relação a pautar a matéria e deixar que o plenário decida sobre o tema. Há aliados de ambos os candidatos que se posicionam favoravelmente e contra a proposta que é defendida pelo presidente Jair Bolsonaro.

Com Lira, a probabilidade de o debate prosperar é maior. Candidato de Bolsonaro ao comando da Câmara, o líder do Centrão se comprometeu com deputados a dar andamento à proposta.

Baleia Rossi rechaça a ideia de levar para plenário a PEC do voto impresso.

O repórter autor do texto jamais procurou o deputado ou a assessoria para tratar do tema. Para Baleia Rossi, “não é correto lançar suspeições sobre nosso sistema eleitoral. Nesses termos, não há clima para essa discussão agora”, explica em nota enviada pela assessoria de imprensa.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, Baleia lembrou que, em 2015, se posicionou favoravelmente ao voto impresso na votação de um projeto que tratava do mesmo tema. Para ele, “para haver algum tipo de checagem, você pode ter essa discussão”.

Retórica de fraude é obstáculo para aprovar o voto impresso

Atualmente, tramita na Câmara a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/2019, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), que propõe a auditagem da votação por meio de uma urna híbrida: os eleitores votam na urna eletrônica, mas o equipamento imprime o voto, que é depositado numa urna convencional após conferência do eleitor.

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