Além do prefeito, outros 1.873 servidores terão aumento ao custo de cerca de R$ 500 milhões anuais
O reajuste do salário do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), de R$24,1 mil para R$35,4 mil provocará o “efeito cascata” que custará R$500 milhões, praticamente anulando eventual aumento de 1% no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
O salário do prefeito é o teto do funcionalismo público municipal e, segundo o vereador José Police Neto (PSD), há 1.873 servidores da Câmara e do Tribunal de Contas do Município (TCM) que vão surfar na onda. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Alegação de estar com mesmo salário desde 2012 é um tapa na cara de milhões de desempregados vítimas das pandemias Dilma e covid-19.
A oposição denuncia que o estudo enviado à Câmara pela prefeitura só considerou 42 pessoas. Mesmo assim, o impacto seria de R$78 milhões.
Caso o aumento do FPM seja aprovado, os 5.570 municípios receberão, juntos, R$733 milhões a mais, segundo a Confederação dos Municípios.
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