Decotelli alega ‘pobreza’ à Justiça para pedir gratuidade, e depois gasta R$40 mil

Justiça não caiu na lorota do ex-ministro da Educação demitido por dados falsas em seu currículo

Nomeado ministro da Educação pelo presidente Jair Bolsonaro e logo destituído por informações falsas no currículo, o professor Carlos Alberto Decotelli parece contumaz.

Ele ajuizou ação contra a FGV e requereu gratuidade alegando “pobreza”. O judiciário não caiu na lorota e o ex-ministro que disse ser pobre para requerer assistência judiciária, fez um depósito de mais de R$40 mil em custas processuais, na última semana.

Um show de contradições. Ser pobre assim deve ser danado de bom. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

No processo, Decotelli tenta culpar a Fundação Getúlio Vargas por sua saída do MEC e pede indenização.

Sempre que alguém ajuíza uma ação, paga custas processuais iniciais sobre o valor da causa. No caso de Decotelli, o valor foi de R$40 mil.

O ex-ministro supostamente pobre tentou driblar o custo que todo mundo tem, pedir assistência judiciária ao acessar a Justiça. Passou vergonha.

Quem cala

O ex-ministro Caros Alberto Decotelli não respondeu aos telefonemas e mensagens da coluna a fim de expor as suas razões.

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