Após o Supremo Tribunal Federal (STF) impedir que Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP) sejam candidatos à reeleição para a presidência das principais casas: Câmara dos Deputados e Senado Federal, respectivamente, Maia mudou o discurso e afirma que nunca teve a intenção de se candidatar ao terceiro pleito.
Em entrevista à Globo News, nesta segunda-feira (07), Maia alegou que sempre defendeu e respeitou o resultado dos tribunais e, agora, como esperado, planeja criar um sucessor.
De fato, é o que ele vem tentando fazer desde o dia 1° de dezembro. Prevendo que seria derrotado no Supremo, vem articulando com líderes das bancadas de oposição e também do seu grupo político para emplacar um sucessor. Maia pretende formar um bloco de 330 deputados para votar a favor do seu pupilo. Entre os partidos estão: toda a esquerda mais DEM, PSDB, MDB, Cidadania, PV, PSL, PTB, Pros e Republicanos.
Caso Maia consiga reunir todas essas siglas em favor do seu aliado, além da presidência da Câmara, ele garante mais 3 ou 4 cargos na Mesa Diretora da Casa.
De olho nisso, seis deputados “brigam” para ser o sucessor de Rodrigo Maia: Baleia Rossi (MDB-SP), Marcos Pereira (Republicanos-SP), Luciano Bivar (PSL-PE), Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), Marcelo Ramos (PL-AM) e Elmar Nascimento (DEM-BA).
No entanto, ainda existe uma pedra no caminho de Maia: nenhum dos nomes é forte o suficiente para ser bem quisto por todos os partidos que ele pretende coligar.
Pois ẽ, Maia e os seus “jogos políticos”…
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