Pazuello ‘bate continência’ e liquida especulações de suposta insatisfação

Fiel à hierarquia, um dos mais caros valores da caserna, general lembra: “um manda, o outro obedece”

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, liquidou especulações sobre sua suposta “insatisfação” com a decisão do presidente Jair Bolsonaro de desautorizar o acordo para comprar 46 milhões de doses de eventual vacina de origem chinesa, produzida pelo Butantã.

“Um manda, outro obedece”, resumiu o general e ministro, fiel à hierarquia, um dos mais caros valores da caserna. Bolsonaro é o presidente, comandante em chefe das Forças Armadas, é ele quem manda. Simples assim. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Divulgou-se a lorota de “insatisfação dos militares” pelo fato de Pazuello ter sido desautorizado. Todos eles também batem continência.

Inexperiente em política, Pazuello foi convencido de que estaria sendo usado para favorecer o governador João Doria, inimigo do seu chefe.

Para o Planalto, Doria manipulou o ministro para brilhar numa festa para a qual não convidaram o “dono da casa”, que resolveu chutar o balde.

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