O ministro Luiz Fux já demonstrou a que veio.
Anotem: Vai marcar época à frente do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em sua primeira intervenção, retirou grande parte dos poderes de Gilmar Mendes. Conseguiu fazer isso de maneira brilhante, com o voto favorável de todos os ministros, inclusive do próprio Gilmar, que, mesmo resmungando, teve que dar a mão à palmatória.
O segundo caso
O ministro Celso de Mello insistiu para que a votação no plenário sobre a forma como será o depoimento do presidente Jair Bolsonaro, relacionado às acusações do ex-ministro Sérgio Moro, de interferência na Polícia Federal, fosse realizada nesta quinta-feira (8), para que pudesse participar, vez que se aposenta no próximo dia 13.
A pressão do ministro Celso de Mello demonstrou claramente ser uma questão pessoal e mesquinha contra o presidente da República, a quem já fez inúmeros comentários inapropriados e inaceitáveis, especialmente vindo de um ministro da mais alta corte do país.
Fux, inteligente e habilidoso, atendeu Celso de Mello e pautou a votação para esta quinta-feira.
A mídia do ódio comemorou.
Ontem, na votação, só Celso de Mello votou.
Foi o voto solitário, onde o decano despejou suas lamúrias e finalmente se despediu da corte.
Os votos de todos os demais ministros foram pautados para a próxima sessão, na semana que vem.
O detalhe é que Celso de Mello não mais estará presente. Não será mais ministro.
Assim, com sua presença, não irá mais constranger os seus pares, como pretendia fazer.
Fux atendeu o decano e garantiu o voto dos demais ministros sem a pressão de sua presença.
Novamente brilhante!
Gonçalo Mendes Neto. Jornalista.
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