Apedido da força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro, o juiz da 7ª Vara Federal, Marcelo Bretas, decretou a quebra do sigilo bancário do ex-presidente Michel Temer, de sua mulher, Marcela Temer, das filhas do ex-presidente Clarissa e Luciana.
A decisão, segundo a coluna de Lauro Jardim, de O Globo, é de 24 de junho. Nela, Bretas determinou “o afastamento do sigilo bancário” de 27 pessoas físicas e jurídicas. Também figura na lista o advogado José Yunes, que é um dos mais próximos amigos de Temer.
Também foram quebrados, de acordo com a reportagem, os sigilos da mulher de Yunes, Célia, e dos dois filhos do advogado, Marcelo e Marcos, além do escritório de advocacia e da incorporadora imobiliária da família.
A decisão afeta as movimentações bancárias feitas desde 2004 até junho deste ano.
Temer foi preso preventivamente em 21 de março de 2019 por ordem do juiz federal Marcelo Bretas, em investigação relacionada à estatal Eletronuclear.
Na época, o Ministério Público Federal havia pedido a detenção argumentando que o ex-presidente comandava uma organização criminosa com atuação por 40 anos. O emedebista conseguiu habeas corpus depois de quatro dias, mas voltou a ser detido dois meses depois. Também nessa segunda ocasião ele obteve a soltura, dessa vez por ordem do STJ.
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