A facção de tráfico de drogas Primeiro Comando da Capital (PCC) fazia cadastro de novos integrantes por aplicativo e pressionava por recrutamento em presídios do RJ, mostra investigação da Polícia Federal.
Segundo as informações coletadas, o PCC usava integrantes presos em outros estados, como São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco, para atrair novos membros nos presídios cariocas.
Para que traficantes atuem como membros do PCC, mesmo fora do Rio de Janeiro, a organização fomentava frequentes diálogos em grupos de aplicativos de conversa, como mostraram as investigações da PF.
A cobrança é grande para que novos integrantes sejam cadastrados, com dados detalhados, à organização criminosa. O cadastramento ocorria através de conversas via conferência, reunindo integrantes pertencentes à cúpula do grupo de diversos estados.
A união com o Terceiro Comando Puro (TCP), que já fez alianças com milicianos e domina várias favelas próximas ao complexo penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste, permite que vários “batismos” do PCC aconteçam dentro de unidades prisionais dominadas por esta facção.
Em um grupo chamado “Alteração RJ Fechamento”, há um cadastramento ao PCC de novos membros no Rio de Janeiro. Algumas informações exigidas são o apelido com que o integrante se identifica na facção, um número de matrícula, a data e o local onde houve o “batismo”.
É pedido também que o integrante explique quem são seus “padrinhos” no PCC, já que a referência de outros membros mais antigos é considerada importante dentro da facção; além das três últimas cadeias pelas quais o integrante passou.
Com informações, G1
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