Afastamento pode impactar na condução do inquérito que avalia se Bolsonaro interferiu politicamente na PF; decano já havia saído por licença médica no início do ano
O decano Celso de Mello pediu licença do Supremo Tribunal Federal (STF) para tratar da saúde. O ministro é o membro mais velho da Corte e se aposenta em novembro, ao completar 75 anos. A saída compulsória abrirá a primeira vaga no STF na gestão de Jair Bolsonaro (sem partido). O ministro já havia se afastado em janeiro para a realização de uma cirurgia no quadril, e em março para tratar de uma infecção.
O afastamento do ministro pode impactar em julgamentos importantes do STF. Celso de Mello é o relator da ação que apura se o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tentou interferir em investigações da Polícia Federal (PF), conforme acusou Sérgio Moro, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública. O decano também também relata o processo contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos – RJ) na concessão de foro privilegiado no caso das rachadinhas em seu antigo gabinete na Assembleia Estadual do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
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