O ministro Marco Aurélio Mello é o único no Supremo Tribunal Federal (STF) que não tenta constranger e impedir que o Poder Executivo governe. Ele não costuma votar a favor pedidos, entregues por partidos de oposição, que são contrários a Jair Bolsonaro. Um exemplo: Marco Aurélio negou um pedido do PDT de afastamento do ministro Paulo Guedes.
Recentemente, foi o único a votar sobre o acesso da Abin a informações sigilosas da Receita Federal e outros órgãos. Ou seja, o STF está julgando até o serviço de informação do governo. Para os demais ministros, essas informações só devem ser compartilhadas com a Abin se houver interesse público.
“Um partido de oposição utiliza o Supremo para fustigar o governo a partir de ‘n’ presunções, a partir de um verdadeiro ranço que se tem da Abin, o serviço nacional de informações, e no que se tem hoje, na Presidência da República, um titular da direita. Recuso-me a julgar com base em preconceitos”, declarou Marco Aurélio.
Já o ministro Alexandre de Moraes falou em “tirania da maioria”. Essa é a última definição do governo. O que eu conheço é tirania da minoria. A minoria que quer impor sua vontade faz isso com tirania.
Porque a vontade da maioria não precisa ser imposta dessa forma. A vontade da maioria é a democracia. A maioria é contra o aborto, é a favor da família, da escola sem partido, do armamento, contra a corrupção e a favor das liberdades.
Alexandre de Moraes mostra o que é uma tirania monocrática. Ele manda prender blogueiro, empastelar revistas, faz censura prévia e agride as liberdades de opinião e expressão.
Questionamento sobre as 100 mil mortes
Falam que as 100 mil mortes por Covid-19 é genocídio. Sim, é um genocídio praticado pelo boicote a hidroxicloroquina no tratamento da doença. Existe comprovação a partir da experiência de médicos.
Eu já vi a difusão de diversos tratamentos alternativos para várias doenças que não têm comprovação científica. O jornalista Guilherme Fiuza mostrou que o levantamento feito em cartórios aponta diminuição nas mortes causadas algumas doenças.
Foram menos 34 mil mortes por pneumonia, 17 mil a menos por septicemia, quase 10 mil a menos por infarto, quase 5 mil a menos por insuficiência respiratória e 5 mil a menos por AVC.
Alexandre Garcia
Colunas sobre política nacional publicadas de domingo à quinta-feira. *Os textos do colunista não expressam, necessariamente, a opinião da Gazeta do Povo.
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