100 mil mortes por Covid-19? Eu não ponho minha mão no fogo

100 mil mortes por Covid no Brasil: protesto com cruzes e balões neste sábado (8), no praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.| Foto: Mauro Pimentel/AFP

O número de mortos por Covid-19 supostamente passou de 100 mil. Teve gente que fez projeções de que os mortos pela doença passaria de 1 milhão em agosto. Houve uma reza em favor da morte, uma coisa incrível. Mas a gente não sabe se as 100 mil mortes são mesmo por coronavírus.

Na Itália, por exemplo, que é o quarto país com mais mortes pelo vírus — o Brasil é o nono —, há indícios de que pessoas que morreram pelo vírus tinham outras três doenças. Eu pesquisei e foram 140 mil mortes, durante todo ano passado, por pneumonia e gripe. Quando a pandemia acabar, vai haver mais estudos, nós vamos aprender.

Na segunda-feira (11), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, esteve na Fiocruz. Ele falou que é preciso estancar esse sangramento com o tratamento precoce. O maior erro no combate à pandemia foi o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta dizer que a pessoa que começasse a ter sintomas precisava se isolar.

O antigo ministro também pedia para que as pessoas esperassem sintomas, como não conseguir respirar, para procurar um médico. Mas quando isso acontece a pessoa já está em estado grave.

Ronaldinho ingênuo

Ronaldinho Gaúcho foi convocado para se apresentar em uma audiência no dia 24 deste mês. O juiz vai examinar um pedido do Ministério Público de extradição para o Brasil, ele ficaria proibido de entrar no Paraguai.

O ex-jogador passou 30 dias em prisão fechado e depois desse período passou a cumprir prisão domiciliar. Como ele e o irmão não tem domicílio no país, eles ficaram em um hotel quatro estrelas.

Ronaldinho Gaúcho e o irmão alegam que tinham ido ao Paraguai para comprar terras no país. Eles alegam que receberam o passaporte falso da pessoa na qual eles iam fechar o acordo. Foi ingenuidade do nosso grande atleta.

Golpes em idosos: cuidado!

Durante a pandemia, aumentou o número de golpes financeiros aplicados em pessoas da terceira idade. Esses vigaristas pedem para que o idoso assine uma procuração para que eles possam receber um benefício como o INSS e, ao invés de repassar o valor como combinado, ficam com o dinheiro.

Por isso, a Associação Nacional de Notários e Registradores (Anoreg) fez uma cartilha para alertar os idosos. Todos os cartórios do Brasil estão em alerta e estão investigando todos os que chegam com uma procuração de alguém com mais de 60 anos.

Os funcionários do cartório ligam para o idoso para perguntar se a procuração realmente foi assinada por ele e se essa é a vontade dele. Essa é uma forma de defender as pessoas que estão fragilizadas por precisarem ficar presas em casa. Isso é muito bom.

Alexandre Garcia

Colunas sobre política nacional publicadas de domingo à quinta-feira. *Os textos do colunista não expressam, necessariamente, a opinião da Gazeta do Povo.

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