Bolsonaro com suspeita de coronavírus expõe o “ódio do bem” da turma “humanista”

O grande mérito que vejo no bolsonarismo é o de servir para desnudar em praça pública os hipócritas “humanistas”. Quando ele menciona o coronel Ustra em seu voto a favor do impeachment de Dilma, por exemplo, o mundo vem abaixo, a mídia faz uma celeuma, e isso expõe seu duplo padrão, por ter se calado sobre o voto anterior que enaltecia guerrilheiros e ditadores comunistas.

A simples existência de uma “direita radical”, assim tratada por toda a imprensa, tem a função de escancarar o viés ideológico dos jornalistas, incapazes de chamar o mais radical dos esquerdistas de extrema esquerda. Nesse aspecto, o bolsonarismo tem uma missão pedagógica, para dizer o mínimo.

E, uma vez mais, ele cumpriu bem esta missão. Nesta segunda, o presidente apresentou sintomas típicos de coronavírus. Foi o suficiente para que a hashtag “Força Covid” atingisse o topo das tendências no Twitter. Vários esquerdistas “tolerantes” estavam literalmente torcendo pela morte de Bolsonaro!

Os que falam que é a “lei do retorno” e mostram mensagens toscas de bolsonaristas ignoram que o próprio fenômeno bolsonarista pode ser uma reação a muita coisa abjeta da esquerda. O ressentimento se retroalimenta. Mas ao menos bolsonaristas possuem uma grande vantagem: não repetem que são pacifistas tolerantes…

Já alguns “tucanos” perceberam o duplo padrão de seus “companheiros” e os denunciaram, para que não sejam como aqueles que criticam. A sina dos tucanos é apanhar da direita, por serem “isentões” de esquerda, e da esquerda radical, enquanto tentam de tudo para serem aceitos por eles.

Acenam com gestos de carinho, desde que os petistas “reconheçam seus erros”, mas nada: só apanham. E pelo visto gostam e pedem mais. Os tucanos simulam indignação com a esquerda jurássica que baba de ódio e deseja a morte do presidente, mas fingem ignorar que esses “humanistas” sempre foram de araque, que jogam para a plateia em busca de “lacre”. Quem está surpreso com o “ódio do bem” estava hibernando nas últimas décadas!

Eis o fato: há o ódio permitido e o ódio proibido. Quando o ódio é destilado por gente de esquerda, ele é “do bem”, pois contra o “fascismo”. Uma atriz que deseja esfregar a cara do presidente num asfalto quente está apenas externando seu desejo por “justiça social”, chega a ser quase fofo!

Sim, muitos bolsonaristas já demonstraram insensibilidade no passado, e o próprio presidente chegou a desejar o pior para Dilma. Ele também falou em “gripezinha”, é verdade. Mas daí a tanta gente que se diz “humanista” desejar publicamente o pior para Bolsonaro vai uma longa distância, aquela que separa gente realmente decente da patota que vive só para o “lacre”.

PS1: Se confirmar que Bolsonaro está mesmo com coronavírus, isso quer dizer que ele NÃO mentiu nem manipulou exames, certo? A turma do “ódio do bem” que torce pelo pior vai ao menos admitir ISSO?

PS2: Vão dizer que Bolsonaro contraiu o vírus porque foi irresponsável, por circular sem máscara, participar de aglomeração. São os mesmos que nada falaram de Arthur Virgílio, Witzel, Bruno Covas e tantos outros que tiveram ou têm coronavírus, e que tampouco denunciaram as aglomerações quando eram para protestos contra o governo. Novamente, o eterno duplo padrão da esquerda.

Gazeta do Povo.

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