O que mais me preocupa nessa atmosfera distópica não é o avanço totalitário do Estado, mas sim o ambiente policialesco e acusatório que dominou a sociedade.
Cada cidadão um agente da Polícia das Ideias, pronto para denunciar seu vizinho pelo terrível crime de não ceder a histeria.
O rompimento comunitário é algo infinitamente mais perigoso do que o avanço tirânico da burocracia estatal.
Quando a comunidade é destroçada, aquele algo comum que mantém a civilização em pé se dissolve em caos e ódio, guerra e barbárie, em servidão e tirania.
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