Brasil tem 50.667 mortes por coronavírus, mostra consórcio de veículos de imprensa (atualização das 8h)

Brasil tem 50.667 mortes por coronavírus, mostra consórcio de veículos de imprensa (atualização das 8h)

País ultrapassou a marca de 50 mil vítimas no sábado (20), pouco mais de três meses após o primeiro óbito. Há 1.087.185 de casos confirmados.

O Brasil tem 50.667 mortes por coronavírus confirmadas até as 8h desta segunda-feira (22), aponta um levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

O consórcio divulgou no domingo (21), às 20h, o 14º balanço, com os dados mais atualizados das secretarias estaduais naquele momento. Desde então, GO e RR divulgaram novos dados.

Veja os dados atualizados às 8h desta segunda-feira (22):

  • 50.667 mortos
  • 1.087.185 casos confirmados

(No domingo, 21, às 20h, o balanço indicou: 50.659 mortes, 601 em 24 horas; e 1.086.990 casos confirmados.)

A marca das 50 mil vítimas foi ultrapassada no sábado (20), pouco mais de três meses depois da primeira morte, ocorrida na cidade de São Paulo. Desde então, a doença se alastrou pelo país e, atualmente, avança pelo interior.

O Brasil é o 2º país do mundo com mais casos e mortes por coronavírus, atrás apenas dos Estados Unidos, segundo um levantamento da Universidade Johns Hopkins.

Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal.

O objetivo é que os brasileiros possam saber como está a evolução e o total de óbitos provocados pela Covid-19, além dos números consolidados de casos testados e com resultado positivo para o novo coronavírus.

Parceria

A parceria entre os veículos de comunicação foi feita em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia da Covid-19. Personalidades do mundo político e jurídico, juntamente com entidades representativas de profissionais e da imprensa, elogiaram a iniciativa.

Mudanças feitas pelo Ministério da Saúde na publicação de seu balanço da pandemia reduziram por alguns dias a quantidade e a qualidade dos dados. Primeiro, o horário de divulgação, que era às 17h na gestão do ministro Luiz Henrique Mandetta (até 17 de abril), passou para as 19h e depois para as 22h. Isso dificultou ou inviabilizou a publicação dos dados em telejornais e veículos impressos. “Acabou matéria no Jornal Nacional”, disse o presidente Jair Bolsonaro, em tom de deboche, ao comentar a mudança.

A segunda alteração foi de caráter qualitativo. O portal no qual o ministério divulga o número de mortos e contaminados foi retirado do ar na noite de 4 de junho. Quando retornou, depois de mais de 19 horas, passou a apresentar apenas informações sobre os casos “novos”, ou seja, registrados no próprio dia. Desapareceram os números consolidados e o histórico da doença desde seu começo. Também foram eliminados do site os links para downloads de dados em formato de tabela, essenciais para análises de pesquisadores e jornalistas, e que alimentavam outras iniciativas de divulgação.

Entre os itens que deixaram de ser publicados estão: curva de casos novos por data de notificação e por semana epidemiológica; casos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica; mortes por data de notificação e por semana epidemiológica; e óbitos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica.

No dia 7 de junho, o governo anunciou que voltaria a informar seus balanços sobre a doença. Mas mostrou números conflitantes, divulgados no intervalo de poucas horas.

No domingo (21), mais uma vez o Ministério da Saúde divulgou os dados completos, obedecendo a ordem do STF. Segundo a pasta, houve 641 novos óbitos e 17.459 novos casos, somando 50.617 mortes e 1.085.038 casos desde o começo da pandemia.

G1.

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