Alcolumbre gastou R$ 480 mil com viagens. Flávio Bolsonaro curtiu Noronha

Num período de dois meses, de janeiro a março deste ano, antes da pandemia do coronavírus chegar, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), fez 11 deslocamentos no país em jatinhos da Força Aérea Brasileira (FAB) – sete deles de ida ou volta para Macapá, seu reduto eleitoral. As despesas com diárias e passagens para assessores, mais o custo de hora/voo das aeronaves, ficaram em R$ 480 mil. Mas outros senadores também viajaram muito.

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) esteve em Miami e Las Vegas, de 19 a 26 de janeiro, para reuniões com grupos de investidores estrangeiros especialistas em resorts integrados. Foi acompanhado de um policial legislativo, que fez a sua escolta. As oito diárias do servidor do Senado custaram R$ 14 mil, enquanto a passagem aérea ficou por R$ 5 mil. As sete diárias liberadas para o gabinete do senador somaram mais R$ 12,5 mil. Uma despesa total de R$ 31,6 mil.

Flávio também esteve em Fernando de Noronha, de 28 de fevereiro a 3 de março. Pescou de barco com amigos, visitou os principais pontos turísticos do arquipélago e ainda fez uma live para lembrar que o governo federal investiu R$ 11 milhões para reformar o “equipamento cultural” de Noronha. Postou nas redes sociais uma foto segurando uma cavala recém pescada, com uma legenda promocional: “Pesca esportiva é uma das atividades que atraem muitos turistas para Fernando de Noronha”.

Escoltas policiais custam caro

O senador teve a escolta de dois policiais legislativos em Fernando de Noronha, ao custo de R$ 11 mil aos cofres públicos, entre passagens e diárias. As passagens do senador ficaram por R$ 2,8 mil. Entre os policiais, estava o chefe da segurança do senador, Bruno Fonseca. Ele também acompanhou Flávio Bolsonaro em viagem de férias a Nova York, no final do ano passado.

Ele recebeu 23 diárias, no período de 21 de dezembro a 13 de janeiro deste ano, pela “missão oficial de proteção de parlamentar”, no valor total de R$ 40,2 mil. E ainda teve a despesa com passagens, mais R$ 25 mil. Em fevereiro, ele ainda recebeu R$ 1,7 mil de complementação de diárias dessa missão.

O senador tem escolta policial por ser filho do presidente Jair Bolsonaro. Pela legislação, a segurança deveria ser feita pelo Gabinete de Segurança Institucional, mas um acordo entre o GSI e o Senado transferiu a missão para os policiais legislativos. Neste ano, não há registros de escolta de Flávio Bolsonaro ao Rio de Janeiro ou outros estados – o que ocorria no ano passado. Os dados podem estar sob sigilo. O senador não respondeu aos questionamentos do blog.

Flávio Bolsonaro postou foto de cavala recém pescada em Fernando de Noronha

Flávio Bolsonaro postou foto de cavala recém pescada em Fernando de Noronha| Foto: Reprodução/FacebookOuça este conteúdo

Num período de dois meses, de janeiro a março deste ano, antes da pandemia do coronavírus chegar, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), fez 11 deslocamentos no país em jatinhos da Força Aérea Brasileira (FAB) – sete deles de ida ou volta para Macapá, seu reduto eleitoral. As despesas com diárias e passagens para assessores, mais o custo de hora/voo das aeronaves, ficaram em R$ 480 mil. Mas outros senadores também viajaram muito.

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) esteve em Miami e Las Vegas, de 19 a 26 de janeiro, para reuniões com grupos de investidores estrangeiros especialistas em resorts integrados. Foi acompanhado de um policial legislativo, que fez a sua escolta. As oito diárias do servidor do Senado custaram R$ 14 mil, enquanto a passagem aérea ficou por R$ 5 mil. As sete diárias liberadas para o gabinete do senador somaram mais R$ 12,5 mil. Uma despesa total de R$ 31,6 mil.

Flávio também esteve em Fernando de Noronha, de 28 de fevereiro a 3 de março. Pescou de barco com amigos, visitou os principais pontos turísticos do arquipélago e ainda fez uma live para lembrar que o governo federal investiu R$ 11 milhões para reformar o “equipamento cultural” de Noronha. Postou nas redes sociais uma foto segurando uma cavala recém pescada, com uma legenda promocional: “Pesca esportiva é uma das atividades que atraem muitos turistas para Fernando de Noronha”.

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Escoltas policiais custam caro

O senador teve a escolta de dois policiais legislativos em Fernando de Noronha, ao custo de R$ 11 mil aos cofres públicos, entre passagens e diárias. As passagens do senador ficaram por R$ 2,8 mil. Entre os policiais, estava o chefe da segurança do senador, Bruno Fonseca. Ele também acompanhou Flávio Bolsonaro em viagem de férias a Nova York, no final do ano passado.

Ele recebeu 23 diárias, no período de 21 de dezembro a 13 de janeiro deste ano, pela “missão oficial de proteção de parlamentar”, no valor total de R$ 40,2 mil. E ainda teve a despesa com passagens, mais R$ 25 mil. Em fevereiro, ele ainda recebeu R$ 1,7 mil de complementação de diárias dessa missão.

O senador tem escolta policial por ser filho do presidente Jair Bolsonaro. Pela legislação, a segurança deveria ser feita pelo Gabinete de Segurança Institucional, mas um acordo entre o GSI e o Senado transferiu a missão para os policiais legislativos. Neste ano, não há registros de escolta de Flávio Bolsonaro ao Rio de Janeiro ou outros estados – o que ocorria no ano passado. Os dados podem estar sob sigilo. O senador não respondeu aos questionamentos do blog.VEJA TAMBÉM:

Visita a hospital, aniversário da cidade

As 187 diárias pagas a assessores e policiais legislativos nas viagens de Alcolumbre custaram R$ 141 mil. As passagens aéreas, mais R$ 73 mil. Eles se deslocaram quatro vezes para Macapá, em grupos de cinco ou seis servidores. O custo da utilização dos jatinhos da FAB – feitos por hora/voo – chegaram a R$ 267 mil. As despesas só cessaram com a chegada da pandemia. Mas já foram retomados. No dia 4, quinta-feira à noite, ele foi de jatinho para casa. Retornou no domingo à noite.

A maratona de voos teve início em 28 de dezembro, quando o senador seguiu de Brasília para Macapá nas asas da FAB. De 12 a 23 de janeiro, em pleno recesso parlamentar, chegou uma equipe de quatro policiais legislativos, que fez a sua escolta em compromissos no estado. As 44 diárias desses servidores custaram R$ 27 mil. As quatro passagens em voos comerciais, mais R$ 12 mil. Com mais R$ 2 mil de diárias para a assessora de imprensa, o custo da comitiva ficou em R$ 41 mil.

Mas o senador precisava mostrar serviço. Em 21 de janeiro, postou nas redes sociais fotos da visita que fez ao Hospital Universitário de Macapá, quase concluído. “Fizemos um tour monitorado pelo hospital e os serviços já estão perto do fim: 83% da unidade já está pronta e a previsão de entrega é para este primeiro semestre”, relatou o presidente do Senado nas redes sociais, ressaltando que o projeto foi orçado em R$ 172 milhões, fruto de emenda da bancada federal.

Em 23 de janeiro, o senador foi a Salvador para a inauguração no novo Centro de Convenções da cidade, a convite do prefeito, ACM Neto, seu companheiro de partido. Teve até show com Maria Betânia. Foi acompanhado apenas pela assessora de imprensa. Retornou a Macapá na madrugada de segunda-feira de Carnaval. Todos os deslocamentos foram em jatinhos da FAB.

De 23 a 31 de janeiro, recebeu mais uma comitiva de servidores do Senado, quatro policiais e dois assessores. Foram pagas 44 diárias num total de R$ 31,6 mil. A viagem toda custou mais R$ 40 mil aos contribuintes. Nenhum dos eventos de janeiro constou da agenda oficial da Presidência do Senado. No dia 30, seguiu para Brasília, em aeronave da FAB, para participar da abertura do ano legislativo, que aconteceu no dia 3, uma segunda-feira.

Na noite daquele dia, retornou a Macapá para participar das festividades de aniversário da cidade, de novo nas asas da FAB. Três seguranças seguiram em voo de carreira durante o dia. Outro segurança e a assessora de imprensa foram no avião oficial. Ainda assim, o custo da comitiva em Macapá, por apenas um dia, ficou em R$ 17,5 mil. No dia 5, Alcolumbre chamou o seu jatinho oficial e retornou a Brasília.

Flávio Bolsonaro postou foto de cavala recém pescada em Fernando de Noronha

Flávio Bolsonaro postou foto de cavala recém pescada em Fernando de Noronha| Foto: Reprodução/FacebookOuça este conteúdo

Num período de dois meses, de janeiro a março deste ano, antes da pandemia do coronavírus chegar, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), fez 11 deslocamentos no país em jatinhos da Força Aérea Brasileira (FAB) – sete deles de ida ou volta para Macapá, seu reduto eleitoral. As despesas com diárias e passagens para assessores, mais o custo de hora/voo das aeronaves, ficaram em R$ 480 mil. Mas outros senadores também viajaram muito.

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) esteve em Miami e Las Vegas, de 19 a 26 de janeiro, para reuniões com grupos de investidores estrangeiros especialistas em resorts integrados. Foi acompanhado de um policial legislativo, que fez a sua escolta. As oito diárias do servidor do Senado custaram R$ 14 mil, enquanto a passagem aérea ficou por R$ 5 mil. As sete diárias liberadas para o gabinete do senador somaram mais R$ 12,5 mil. Uma despesa total de R$ 31,6 mil.

Flávio também esteve em Fernando de Noronha, de 28 de fevereiro a 3 de março. Pescou de barco com amigos, visitou os principais pontos turísticos do arquipélago e ainda fez uma live para lembrar que o governo federal investiu R$ 11 milhões para reformar o “equipamento cultural” de Noronha. Postou nas redes sociais uma foto segurando uma cavala recém pescada, com uma legenda promocional: “Pesca esportiva é uma das atividades que atraem muitos turistas para Fernando de Noronha”.

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Escoltas policiais custam caro

O senador teve a escolta de dois policiais legislativos em Fernando de Noronha, ao custo de R$ 11 mil aos cofres públicos, entre passagens e diárias. As passagens do senador ficaram por R$ 2,8 mil. Entre os policiais, estava o chefe da segurança do senador, Bruno Fonseca. Ele também acompanhou Flávio Bolsonaro em viagem de férias a Nova York, no final do ano passado.

Ele recebeu 23 diárias, no período de 21 de dezembro a 13 de janeiro deste ano, pela “missão oficial de proteção de parlamentar”, no valor total de R$ 40,2 mil. E ainda teve a despesa com passagens, mais R$ 25 mil. Em fevereiro, ele ainda recebeu R$ 1,7 mil de complementação de diárias dessa missão.

O senador tem escolta policial por ser filho do presidente Jair Bolsonaro. Pela legislação, a segurança deveria ser feita pelo Gabinete de Segurança Institucional, mas um acordo entre o GSI e o Senado transferiu a missão para os policiais legislativos. Neste ano, não há registros de escolta de Flávio Bolsonaro ao Rio de Janeiro ou outros estados – o que ocorria no ano passado. Os dados podem estar sob sigilo. O senador não respondeu aos questionamentos do blog.VEJA TAMBÉM:

Visita a hospital, aniversário da cidade

As 187 diárias pagas a assessores e policiais legislativos nas viagens de Alcolumbre custaram R$ 141 mil. As passagens aéreas, mais R$ 73 mil. Eles se deslocaram quatro vezes para Macapá, em grupos de cinco ou seis servidores. O custo da utilização dos jatinhos da FAB – feitos por hora/voo – chegaram a R$ 267 mil. As despesas só cessaram com a chegada da pandemia. Mas já foram retomados. No dia 4, quinta-feira à noite, ele foi de jatinho para casa. Retornou no domingo à noite.

A maratona de voos teve início em 28 de dezembro, quando o senador seguiu de Brasília para Macapá nas asas da FAB. De 12 a 23 de janeiro, em pleno recesso parlamentar, chegou uma equipe de quatro policiais legislativos, que fez a sua escolta em compromissos no estado. As 44 diárias desses servidores custaram R$ 27 mil. As quatro passagens em voos comerciais, mais R$ 12 mil. Com mais R$ 2 mil de diárias para a assessora de imprensa, o custo da comitiva ficou em R$ 41 mil.

Mas o senador precisava mostrar serviço. Em 21 de janeiro, postou nas redes sociais fotos da visita que fez ao Hospital Universitário de Macapá, quase concluído. “Fizemos um tour monitorado pelo hospital e os serviços já estão perto do fim: 83% da unidade já está pronta e a previsão de entrega é para este primeiro semestre”, relatou o presidente do Senado nas redes sociais, ressaltando que o projeto foi orçado em R$ 172 milhões, fruto de emenda da bancada federal.

Em 23 de janeiro, o senador foi a Salvador para a inauguração no novo Centro de Convenções da cidade, a convite do prefeito, ACM Neto, seu companheiro de partido. Teve até show com Maria Betânia. Foi acompanhado apenas pela assessora de imprensa. Retornou a Macapá na madrugada de segunda-feira de Carnaval. Todos os deslocamentos foram em jatinhos da FAB.

De 23 a 31 de janeiro, recebeu mais uma comitiva de servidores do Senado, quatro policiais e dois assessores. Foram pagas 44 diárias num total de R$ 31,6 mil. A viagem toda custou mais R$ 40 mil aos contribuintes. Nenhum dos eventos de janeiro constou da agenda oficial da Presidência do Senado. No dia 30, seguiu para Brasília, em aeronave da FAB, para participar da abertura do ano legislativo, que aconteceu no dia 3, uma segunda-feira.

Na noite daquele dia, retornou a Macapá para participar das festividades de aniversário da cidade, de novo nas asas da FAB. Três seguranças seguiram em voo de carreira durante o dia. Outro segurança e a assessora de imprensa foram no avião oficial. Ainda assim, o custo da comitiva em Macapá, por apenas um dia, ficou em R$ 17,5 mil. No dia 5, Alcolumbre chamou o seu jatinho oficial e retornou a Brasília.VEJA TAMBÉM:

Avião ficou sem pilotos

O presidente do Senado tinha missão oficial conjunta com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcada para Washington, de 12 a 16 de fevereiro. Haveria encontro com parlamentares americanos, inclusive com o presidente do Senado americano, para discutir pautas sobre ações comerciais entre o Brasil e os EUA.

Mas houve um imprevisto. Quando os integrantes do escalão avançado já se encontravam em solo norte-americano, a missão foi cancelada porque as autoridades aeroportuárias americanas não permitiram a entrada naquele país da tripulação da aeronave da FAB em que voariam as comitivas oficiais. Ocorre que os pilotos escalados e a própria aeronave haviam participado da missão de resgate dos brasileiros que estavam em Wuhan, na China, e ainda não haviam cumprido a quarentena prevista.

Ainda assim, ficou a despesa de R$ 24 mil com diárias e R$ 12 mil com passagens aéreas para os assessores da Presidência do Senado que fizeram a missão precursora nos Estados Unidos. Maior foi o prejuízo da Câmara – R$ 99 mil, com diárias e passagens para cinco servidores do escalão avançado.

É Carnaval em Macapá

Chegou o Carnaval e Alcolumbre pegou o rumo de Macapá, em jatinho da FAB, é claro, no dia 20 de fevereiro, com a segurança reforçada. Levou seis policiais legislativos. Dois deles foram na aeronave oficial e quatro em voo de carreira, a um custo de R$ 13 mil. As 56 diárias saíram por R$ 36 mil, fechando a conta em R$ 50 mil.

Após 10 dias de folga, o presidente do Senado retornou a Brasília, dia 1º de março, de jatinho. No dia 9, uma segunda-feira, foi a São Paulo, acompanhado por três assessores e escolta de quatro policiais. Foi prestigiar a campanha para diagnóstico do vírus da Hepatite C por meio da testagem rápida. As sete diárias e cinco passagens aéreas custaram RR 12,5 mil.

Em 12 de março, Alcolumbre foi a Manaus, acompanhado por uma comitiva de parlamentares. Estiveram reunidos com o governador Wilson Lima (PSC), para discutir a Reforma Tribunária, em análise no Congresso Nacional, e fizeram visita ao distrito industrial da cidade.

Ele permaneceu por sete horas em Manaus, mas levou quatro policiais legislativos e quatro assessores. Alguns foram um dia antes, para preparar o cerimonial e o esquema de segurança. As nove diárias e as quatro passagens custaram R$ 17 mil. O jatinho estava lotado, com 25 passageiros.

O presidente do Senado foi questionado por que vários servidores viajaram em voos de carreira para Macapá e para outros locais, uma vez que o senador viaja em jatinhos. A sua assessoria respondeu que, para viagens em cumprimento de agendas oficiais, “é necessário que alguns funcionários viagem antes do evento, exatamente para preparar a chegada do presidente. É a chamada precursora. Dela, fazem parte funcionários policiais, um servidor da aérea de cerimonial e uma assessora de imprensa”.

Escolta a ameaçados de morte

O Senado tem uma despesa extra com diárias e passagens para policiais legislativos que fazem escolta de dois senadores ameaçados de morte – Ângelo Coronel (PSD-BA) e Marcos do Val (Podemos-ES). Até agora, já foram pagas 124 diárias, no valor de R$ 95 mil, mais R$ 17 mil em passagens aéreas para os seguranças de Coronel, presidente da CPI Mista das Fake News.

A proteção a Marcos do Val custou R$ 36 mil em passagens aéreas e R$ 143 mil para pagar 217 diárias. As viagens dos seguranças dos senadores ameaçados se estenderam pelo período mais crítico da pandemia do coronavírus. Eles foram questionados se isso não teria colocado esses servidores.

A assessoria de Marcos do Val lembrou que o senador recebe proteção policial por ter sido alvo de várias ameaças desde o momento que assumiu a relatoria do pacote anticrime. “Ressaltamos que todos os pedidos foram antecedidos de solicitação ao presidente do Senado Federal e elaborado pela Coordenação de Proteção a Autoridades, à qual compete executar, dentre outras atividades, o Plano de Segurança de Senadores e Dignitários” diz nota do deputado.

O gabinete do senador destacou que a equipe destinada à proteção parlamentar segue rigorosamente as orientações sanitárias, inclusive adaptando-se às medidas de contingenciamento do serviço. “Dessa forma, entendemos que informações mais pormenorizadas a respeito da atividade de proteção parlamentar são sensíveis, e por isso, necessitam de reserva para garantir a eficiência do serviço, justamente por representarem o desdobramento da preservação do próprio interesse social”.

Antes da pandemia chegar, mais sete senadores fizeram viagens internacionais. Quem mais gastou foi Irajá (PSD-TO). Ele esteve em Miami e Las Vegas, junto com Flávio Bolsonaro; em Nova York (EUA), em fevereiro; e em São Petesburgo, na Rússia, em março. Fez uma despesa de R$ 54 mil em passagens aéreas e diárias.

Ciro Nogueira (PP-PI) fez apenas uma viagem, para a Assembleia da ONU, em Nova York, ao custo de R$ 8,8 mil. Mas também registrou com atraso duas viagens feitas no ano passado, para a cerimônia de canonização de Irmã Dulce, no Vaticano, e para a comemoração dos 40 anos da Associação Brasileira de Distribuidoras Honda, em Orlando, na Flórida. Recebeu mais R$ 14 mil em diárias.

Lúcio Vaz

Lúcio Vaz é jornalista e cobre a política em Brasília há 30 anos, revelando mordomias, privilégios, supersalários, desvios de recursos públicos e negociatas nos três poderes. Com passagens por O Globo, Folha de S. Paulo e Correio Braziliense, ganhou os prêmios Embratel e Latinoamericano de Jornalismo Investigativo ao descobrir a Máfia dos Sanguessugas. Autor dos livros “A Ética da Malandragem – no submundo do Congresso” e “Sanguessugas do Brasil”. **Os textos do colunista não expressam, necessariamente, a opinião da Gazeta do Povo.

Fonte Gazeta do Povo.

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