Na sexta-feira, 5, a Organização Mundial de Saúde (OMS) pediu desculpas pelo enorme imbróglio criado em razão de seu posicionamento controverso em relação a hidroxicloroquina no tratamento de pessoas infectadas com o coronavírus.
No final de maio, o Órgão havia suspendido os testes com o fármaco, depois que a revista científica “The Lancet” publicou uma pesquisa que havia considerado o medicamento ineficaz contra a Covid-19 e perigoso.
Recentemente, a Revista se retratou, pois confirmou que a pesquisa estava equivocada. Uma fraude, na realidade.
A publicação inicial contra a Cloroquina já foi apagada pelos autores.
“Nos desculpamos coletivamente pela imagem de confusão que os estudos podem dar, mas é preciso seguir evidências científicas e garantir que as pessoas que entram nestes testes clínicos o façam de forma segura, que se dê prioridade ao bem-estar delas”, disse o diretor-executivo para Emergências da OMS, Mike Ryan, em entrevista coletiva.
E prosseguiu:
“Acontece muito raramente, mas quando uma publicação identifica que um artigo é questionável, faz o correto ao retirá-lo.”
A chefe de estudos científicos da OMS, Soumya Swaminathan, afirmou que estes tipos de erros é “algo normal”, mas, no caso da hidroxicloroquina, o caso está sendo acompanhado mais de perto pela opinião pública, devido à pandemia.
“É um processo científico habitual, obter diferentes resultados, em diferente testes. A comunidade científica, normalmente, requer mais de um teste para confirmar os efeitos”, salientou Soumya.
Normal???
Parece que a OMS deve novo pedido de desculpas…
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