Bolsonaro: ”Forças nada ocultas açoitam o presidente para deslegitimá-lo”

(foto: Dida Sampaio/Estadão )

Após o fim de semana ter sido marcado por manifestações em diversas cidades do país contra o presidente Jair Bolsonaro, o mandatário usou as redes sociais, nesta segunda-feira (8/6), para dizer que “forças nada ocultas, apoiadas por parte da mídia, açoitam o presidente da República das mais variadas formas para deslegitimá-lo ou atrapalhar a governança”.

Em uma série de publicações no Twitter, o chefe do Executivo ainda jogou a responsabilidade dos efeitos da pandemia do novo coronavírus em cima de governadores e prefeitos. “Lembro à Nação que, por decisão do STF, as ações de combate à pandemia (fechamento do comércio e quarentena, p.ex.) ficaram sob total responsabilidade dos Governadores e dos Prefeitos.”

Desde sexta-feira (5/6), o Ministério da Saúde não divulga mais os números totais de casos e de óbitos pela covid-19 no país. A pasta passou a informar apenas os novos registros diários de pacientes diagnosticados e de mortos.

Divergências em dados

No domingo (7/6), o ministério divulgou dois boletins diferentes. No primeiro, por volta das 21h, a Saúde havia contabilizado 1.382 novas mortes e 12.581 novos casos de coronavírus, o que fez com que o saldo da pandemia do no país chegasse a 37.312 mortes e 685.427 infectados no país.
Uma hora depois, o Ministério da Saúde mudou os dados e reduziu de 1.382 para 525 o número de mortes registradas no domingo. Já o volume de infectados subiu de 12.581 para 18.912. Com a revisão, o Brasil fechou o domingo com um acumulado de 691.758 infectados e 36.455 óbitos por covid-19.

Auxílio emergencial

Durante as publicações desta segunda, Bolsonaro também destacou a importância do auxílio emergencial de R$ 600.
“Nosso governo alocou centenas de bilhões de reais não só para combater o vírus, bem como para evitar o desemprego. Cada mês pago do auxílio emergencial de R$ 600,00 corresponde a despesa na ordem de R$ 40 bilhões para a União”, escreveu.
“Com fé em Deus e no povo seguirei meu destino de melhor servir ao meu país”, concluiu o presidente.

Confira matéria do CB.

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