As manifestações pró-democracia (?) e a insana parcialidade da Globo, CNN e toda a grande mídia

Fotomontagem ilustrativa

“A psicose não é o sofrimento de um indivíduo. Ela é o sofrimento de um sistema” (Celso Scheffer)

As manifestações de apoiadores do presidente Bolsonaro têm ocorrido todos os finais de semana, em diversas cidades do país.

Há um acampamento instalado nos arredores da Esplanada dos Ministérios, denominado “300 do Brasil”.

A intenção desses movimentos é de gerar apoio ao presidente eleito, uma vez que ele vem sofrendo um declarado ataque por parte da oposição, de todas as mídias, em especial, as televisivas.

Neste domingo, ao assistir aos noticiários, fiquei indignada com a parcialidade da CNN e da Globo News. Ambas, apresentavam imagens ao vivo de manifestantes na Avenida Paulista, pessoas vestidas de preto, sendo apresentados como “manifestantes em ato pró-democracia”.

Segundo os apresentadores, tratava-se do “povo na sua maioria” insatisfeitos com o governo.

De repente, um tumulto gerou cenas de fogo e fumaça, indicando o início de confronto dos manifestantes atacando os policiais.

Um outro canal, apresentou um debate, que foi um disparate.

O debatedor que não debate, abusou das acusações ao governo, e convocou “o povo de bem,” para tomar as ruas em favor da democracia. Terminou dizendo que “esse governo não chega ao final do mandato”.

Uma verdadeira aberração aconteceu nas ruas do Brasil.

Estamos vivendo um momento perigosíssimo.

A oposição e a mídia estão invertendo as coisas.

Estão vendo uma parcela da população como inimigos da nação e, a outra, como massa de manobra para ajudá-los a derrubar o presidente. Essa divisão do povo é criminosa.

Antes a família tinha que se preocupar apenas com a sua própria casa. Hoje, donas de casa e pais de família deixam seus lares e vão para as ruas lutar instintivamente pelo futuro de seus filhos. As famílias não tem mais a segurança no lar e muito menos na sociedade.

Tudo isso em meio a uma pandemia, quase 30 mil mortes. Como é possível morrer tanta gente? Se estão baseados na ciência, ciência, ciência? Ah, sim, a culpa é do presidente.

Ele pagou a conta de bilhões aos estados e municípios, que estão fazendo mal uso do dinheiro, para não dizer outra coisa. Conseguiram produzir uma iatrogenia, pois, além da doença física iminente, geraram a doença psicológica permanente.

Faço parte de um grupo de WhatsApp composto de pessoas de diversas cidades do Brasil, com objetivo de analisar o pensamento e ações mediante a crise na saúde e na política. Observo que as pessoas têm mais medo dos políticos do que do coronavírus. Não acreditam mais nos representantes políticos.

Com exceção do presidente, que aparece como Mito, Lenda, Herói.

O povo idealiza o presidente, sacrifica-se por ele, porque construiu a crença irrealista sobre ele. Agarram-se a esse fio de esperança, de que ele é o salvador da pátria. Literalmente.

O presidente sabe disso. Está fazendo um esforço sobre-humano para sair dessa insana crise e tentar corresponder ao que o povo espera dele.

Aos que criticam a construção desse mito, falta-lhes o entendimento de que isso é resultado da descrença no homem comum. A falta de fé na classe política obriga as pessoas a recorrerem aos mitos e heróis. Pelo menos assim há um motivo para viver.

A verdadeira crise do nosso tempo é moral, ética, humanitária.

Muitos já perderam a esperança. Muitos perderam a vida. E muitos perderam o trabalho, e, já falta comida. E quando a vida regride para a base da pirâmide de Maslow, resta sobreviver, voltar a um estágio primitivo.

Quem tem fome não tem forças nem para rezar. Dá pra ser resiliente com a barriga vazia?

Hoje, uma pessoa do grupo de WhatsApp pediu comida para os mendigos. Chamou a atenção para o fato que ficou mais difícil de encontrar com o comércio fechado e ruas desertas. Suspeito que não só as ruas estão desertas. Deserto também está o nosso coração.

Como alguém pode ser feliz no conforto dos seus lares, quando muitos nem casa tem?

Até quando os adeptos do “fique em casa” radical, ficarão alheios a esses fatos?

Na condição de psicóloga, já recebi críticas por tratar assuntos políticos e não exclusivamente psicológico. Mas, cada vez mais estou certa de que a psicologia é um luxo para poucos. E sanidade mental tem relação com a santidade. Só pode ser considerada sã a pessoa que está livre de enfermidade do espírito.

Por esse motivo, correndo o risco de ser piegas, quero chamar a atenção para a necessidade da consciência. Precisamos todos, políticos e povo, pôr a mão na consciência e entender de vez:

Chega de embates políticos! A oposição está sendo pouco inteligente, pois, acredita que arrancando o presidente do cargo, assumirão impunemente o poder. Estão errados. A única chance de ganhar uma eleição futura será oferecendo apoio e alternativas para o governo atual, como deveria ser o papel de oposição.

Seria útil para os políticos de todos os escalões, aprender um pouco com a filosofia de vida da constelação familiar sistêmica. Essa Prática da Constelação Familiar já é aplicada no Judiciário.

Metodologia desenvolvida por Bert Hellinger, cuja essência, são 3 leis:

Pertencimento: a família é o nosso primeiro grupo social. Todos tem o seu lugar e o direito de pertencer a esse sistema. Quando alguém é excluído, gera desequilíbrio, e as características do excluído são assumidas por outro membro da família.

Hierarquia (Ordem): quem vem antes precede quem vem depois. Os pais antecedem os filhos, assim como o filho nasceu primeiro tem precedência sobre o segundo.

Equilíbrio: é o que provoca senso de justiça em um sistema, o dar e o tomar. Em alemão o termo “tomar” significa assumir, aceitar, incorporar o que se recebe. É compreender e tomar para si o que é de direito. Nesse sentido a criança toma (aceita) os pais e o que deles recebe, incluindo defeitos. É buscar o equilíbrio entre dar e receber.

Quando uma ou mais dessas leis não são cumpridas ou respeitadas, gera-se os emaranhados em nossos sistemas.

Esses emaranhados provocam conflitos emocionais, doenças psicossomáticas, medos, psicose, problemas financeiros, fracassos, baixa autoestima etc.

Ao olhar para a situação por meio das constelações, a pessoa pode obter uma nova perspectiva do seu problema, o que leva a compreensão mais profunda e curadora, ocasionando mudanças em si mesmo e no seu sistema.

Imagine essas leis aplicadas ao nosso sistema político.

Vamos constelar o nosso presidente?

Quando olhamos para o momento político atual, especificamente para o presidente; com julgamento, críticas e condenação, muitas vezes, julgando que faria melhor se tivesse no cargo dele, logo saímos do nosso lugar e fora do nosso lugar nada se pode fazer.

E se aplicarmos aqui um olhar sistêmico, para a história do País. E olhar com honra e gratidão. E do nosso lugar, cada um no seu lugar, pensar no que é possível fazer.

E se cada pessoa se colocar no lugar do Jair Messias Bolsonaro, com toda a sua história, tudo o que ele viveu até aqui, sem julgamento. Talvez você tivesse até desistido. Ou faria exatamente igual.

Então, a luz desses conhecimentos, convido a você, a olhar para o nosso querido Brasil de uma forma honrosa, com gratidão, daí do seu lugar, sem julgamento, fazendo a sua parte.

No final de uma constelação podemos dizer, algo como:

Sou grata por todos os políticos que governaram o nosso País até aqui.

Recebo tudo o que lhes foi possível fazerem.

Eu honro e aceito o nosso atual presidente.

Eu te peço perdão por tudo o que sofreu.

Eu te perdoo.

E daqui do meu lugar, faço o que posso.

Por todos nós e por nosso futuro.

“Você não pode escolher como vai morrer ou quando, você só pode decidir como vai viver agora.” Joan Baez.

No vídeo, os assustadores “democratas”:

Confira matéria do site Jornal da Cidade Online.

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