CGU constata que sistema de votação da lista tríplice para PGR é vulnerável a fraudes

Segundo a CGU, há riscos de “excluir candidaturas, transferir votos de um candidato a outro ou até mesmo excluir votos”

Auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) fez a constatação devastadora de que é vulnerável a fraudes o sistema eletrônico de votações do Ministério Público Federal (MPF), promovidas pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), inclusive para escolha de lista tríplice para o cargo de Procurador Geral da República (PGR). A Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise da PGR também fez testes e verificou no sistema de votação, denominado “Votum”, há riscos de “excluir candidaturas, transferir votos de um candidato a outro ou até mesmo excluir votos”. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

A CGU realizou testes a pedido do próprio MPF e verificou “fragilidades que podem comprometer o sigilo do voto”.

A auditoria levou a comissão eleitoral a adiar por 30 dias a eleição para duas vagas no Conselho Superior do Ministério Público Federal.

No sistema Votum, não é possível identificar a gravação de auditoria nas tabelas, essencial para auditar eventuais alterações em votações.

Para a CGU, o Votum “não é auditável” e necessita de vigilância a fim de “bloquear brechas para ações maliciosas” e permitir sua rastreabilidade.

Confira matéria Diário do Poder.

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