Nos últimos dias, informações que circulavam em veículos de comunicação davam conta que cerca de 73 mil militares haviam recebido o auxílio emergencial disponibilizado pelo Governo Federal.
Imediatamente, diante das apurações, o Ministério da Cidadania prometeu fiscalizar os tais ‘beneficiários’ e consequentemente puni-los da forma correta.
Nesta quarta-feira, 13, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que os militares que receberam o auxílio são jovens que prestam o serviço militar obrigatório e confirmou que quem recebeu o benefício de forma indevida será ‘punido’, pois no Exército “fez besteira, paga”.
O presidente salientou que a grande maioria são militares oriundos de famílias mais pobres.
“É prestador do serviço militar inicial. Mais ou menos 3% da garotada que presta o serviço militar obrigatório, e são pessoas oriundas das classes mais humildes da população, são os mais pobres. Estão servindo o Exército no corrente ano, Marinha e Aeronáutica, e alguns se inscreveram”, disse o presidente.
Mesmo assim, o chefe do Executivo, reiterou que assim que identificados, ‘vão devolver o dinheiro’
“Como ano passado, filho de pobre, sem renda, não tinha renda nenhuma, acabaram recebendo. Agora, nosso meio, quando acontece coisa errada no nosso meio militar, o bicho pega. Estão sendo identificados, vão pagar, vão devolver o dinheiro e vão pegar uma punição disciplinar. Coisa que não acontece com frequência em outras áreas. Nosso meio, fez besteira, paga. São militares, mas são jovens que prestam serviço militar obrigatório”, disse o presidente.
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