Um tribunal para Mandetta

Luiz Henrique Mandetta

Lembra-se daquele Ministro com cara de Santo? Sim, o deputado do DEM, médico, que punha muita gente de joelho em oração na frente do televisor durante as suas intermináveis locuções diárias para falar das ameaças trazidas pelo Vírus de Wuhan?

Pois bem, agora eu vou contar tudo do que ele foi capaz de fazer (antes, por favor, tire as crianças de perto do computador pois não seria bom que elas tomassem conhecimento de histórias tão degradantes!).

Descobriu-se, tão logo foi afastado do cargo, que ele aparelhara o Ministério para se enriquecer com a Pandemia, tanto que colocou para tomar conta do Caixa dois velhos amigos, Abelardo Lupion e José Carlos Aleluia, propineiros famosos.

INSUFLAVA GOVERNADORES

Aos poucos, fomos descobrindo que era ele que insuflava os governadores a se rebelar contra o Presidente Bolsonaro e adotar o chamado “isolamento social horizontal”, quanto mais recessivo e duradouro, melhor!

Como talvez o ataque viral não seria suficiente para justificar a paralisação da economia por tanto tempo, deu contribuições vigorosas para aumentar o número de óbitos, orientando a imensa rede de médicos do SUS a aplicar, sem dó nem piedade, o que hoje é chamado de Protocolo da Morte – prescrição de Tamiflu e Dipirona no início da infecção, roubando assim 50% das possibilidades de sobrevivência das pessoas infectadas…

ENTERRAR SEM ATESTADO

Não bastasse nada disso, um tanto na surdina, Henrique Mandetta assinou, ao lado do presidente do Conselho Nacional da Justiça (CNJ), Dias Tóffoli, uma autorização que permitia governadores e prefeitos enterrar ou cremar cadáveres sem o atestado de óbito, bastando mencionar que o óbito foi por Covid-19.

Havia, contudo, um “inimigo” no meio do caminho e era preciso exterminá-lo para que o plano diabólico fosse consumado: anunciada como solução pelo presidente da República, com grande eficácia no tratamento da infecção desde que aplicada no início, a hidroxicloroquina – ele sabia – era suficiente forte para desarmar a estratégia.

AUTOR INTELECTUAL

Então, do alto de sua popularidade, Henrique Mandetta, capitaneou um dos dois golpes mais fortes contra droga registrados até agora no Planeta: o Atentado de Manaus, um dos mais tristes, vergonhosos e indecentes da história desta Pandemia.

Para se ter uma ideia da gravidade desse Atentado, é preciso conhecer primeiro a diferença entre a “cloroquina” e a “hidroxicloroquina”.

Mal comparando, a cloroquina é o suco do limão, puro, sem nenhuma mistura; a hidroxicloroquina é a limonada, ou seja, o suco diluído em água, suavizado.

PT COMPARECE

Primeiro, Mandetta recorreu aos “cientistas” da Fiocruz (laboratório da Fundação Oswaldo Cruz, mantida pelo Ministério da Saúde).

Pelo menos quatro deles tiveram participação efetiva no Atentado de Manaus: o secretário de Vigilância Sanitária, Wanderson Cleber Oliveira; o chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia, Camile Sachetti; o secretário de Ciência e Tecnologia, Denizar Vianna e o “virologista” Marcos Lacerda que fez, digamos assim, o Protocolo da Operação…

Separaram 40 pessoas infectadas em Manaus e em vinte delas aplicaram doses cavalares de CLOROQUINA, doses, já foi descoberto, mais de doze vezes maiores que as usadas para tratamento de malária na fase aguda.

Pelo que se sabe, morreram 22 pessoas !!!

O PT chegou a entrar com uma petição no STF tentando proibir o presidente de indicar a “hidroxicloroquina”, o PT marca forte presença tanto na Fiocruz quanto na Fundação Oswaldo Cruz; a Fiocruz foi indicada pela OMS como referência nas Américas no combate ao Covid-19; a Fiocruz defende neste instante o “lockdown” para controle do Virus de Wuhan no Rio de Janeiro.

Dirceu Pio. Jornalista

Confira matéria do site Jornal da Cidade Online.

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