Paulo Guedes vira “remédio caseiro” de Bolsonaro contra crise do coronavírus

Bolsonaro e Paulo Guedes.| Foto: Marcos Correa/PR

Para começar. Após a turbulenta saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o presidente conta com o ”último dos superministros”: Paulo Guedes. É nele que Jair Bolsonaro aposta suas fichas para encarar a “segunda onda” do coronavírus, ou seja, combater os efeitos econômicos da pandemia.

Além da óbvia aposta no novo ministro da Saúde, Nelson Teich, o presidente resolveu dar protagonismo ao ministro da Economia. “O homem que decide economia no Brasil é um só, chama-se Paulo Guedes. Ele nos dá o Norte, e o que nós realmente devemos seguir”, disse Bolsonaro nesta segunda-feira (27). Até mesmo Rodrigo Maia elogiou Guedes nesta segunda.

Guedes foi questionado sobre o programa Pró-Brasil, visto por muitos como similar ao PAC de Dilma Roussef – algo que vai contra os princípios liberais de Guedes e aposta no aumento do gasto público para impulsionar o crescimento. É bom lembrar: o programa foi lançado sem o aval da equipe econômica. Então por que Bolsonaro colocou Guedes em evidência? Clique e entenda também o que o ministro pensa sobre o Pró-Brasil.

Assista!

Nossas correspondentes em Brasília comentam a aposta de Jair Bolsonaro em Paulo Guedes:

Conteúdo aberto

Atualização. O Ministério da Saúde confirmou 4.543 mortes causadas pela Covid-19 e 66.501 diagnósticos, confira o avanço da doença no Brasil. Apenas a cidade de Manaus atingiu um número assustador: 140 óbitos em 24 horas. Já o estado do Pará contratou 86 médicos cubanos para auxiliar no combate à pandemia.  No Paraná são mais de 1,1 mil casos.

Tratamentos e testes. Apesar do cenário de evolução da doença, o Brasil cancelou a compra de 15 mil respiradores da China. Saiba ainda como funcionará a transfusão de plasma para combater a Covid-19, que será testada pela Unicamp. De Brasília, nosso correspondente Leonardo Desideri explica por que nem todo brasileiro pode fazer o teste do coronavírus. E veja ainda na reportagem de Rosana Félix como é a rotina de coragem, medo e cuidado de bioquímicos que manipulam os testes da doença.

Pelo mundo, boas notícias. A Europa viu esperanças com vários países apresentando o menor número de mortes por coronavírus em semanas. Inclusive, a Espanha permitiu às crianças saírem às ruas por uma hora, após 42 dias confinadas. Epicentro da pandemia nas Américas, Nova York teve o menor número de óbitos no mês. Na China, restrições marcaram a volta às aulas. Já a Nova Zelândia praticamente eliminou a doença. Por outro lado, a Argentina proibiu a venda de passagens aéreas até setembro.

Podcast 15 minutos

Bolsonaro e Paulo Guedes: pacote prevê R$ 200 bilhões no socorro aos informais e na proteção dos empregos.

Bolsonaro e Paulo Guedes.| Foto: Marcos Correa/PROuça este conteúdo

Bom dia!

Para começar. Após a turbulenta saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o presidente conta com o ”último dos superministros”: Paulo Guedes. É nele que Jair Bolsonaro aposta suas fichas para encarar a “segunda onda” do coronavírus, ou seja, combater os efeitos econômicos da pandemia.

Além da óbvia aposta no novo ministro da Saúde, Nelson Teich, o presidente resolveu dar protagonismo ao ministro da Economia. “O homem que decide economia no Brasil é um só, chama-se Paulo Guedes. Ele nos dá o Norte, e o que nós realmente devemos seguir”, disse Bolsonaro nesta segunda-feira (27). Até mesmo Rodrigo Maia elogiou Guedes nesta segunda.

Guedes foi questionado sobre o programa Pró-Brasil, visto por muitos como similar ao PAC de Dilma Roussef – algo que vai contra os princípios liberais de Guedes e aposta no aumento do gasto público para impulsionar o crescimento. É bom lembrar: o programa foi lançado sem o aval da equipe econômica. Então por que Bolsonaro colocou Guedes em evidência? Clique e entenda também o que o ministro pensa sobre o Pró-Brasil.

Assista!

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Atualização. O Ministério da Saúde confirmou 4.543 mortes causadas pela Covid-19 e 66.501 diagnósticos, confira o avanço da doença no Brasil. Apenas a cidade de Manaus atingiu um número assustador: 140 óbitos em 24 horas. Já o estado do Pará contratou 86 médicos cubanos para auxiliar no combate à pandemia.  No Paraná são mais de 1,1 mil casos.

Tratamentos e testes. Apesar do cenário de evolução da doença, o Brasil cancelou a compra de 15 mil respiradores da China. Saiba ainda como funcionará a transfusão de plasma para combater a Covid-19, que será testada pela Unicamp. De Brasília, nosso correspondente Leonardo Desideri explica por que nem todo brasileiro pode fazer o teste do coronavírus. E veja ainda na reportagem de Rosana Félix como é a rotina de coragem, medo e cuidado de bioquímicos que manipulam os testes da doença.

Pelo mundo, boas notícias. A Europa viu esperanças com vários países apresentando o menor número de mortes por coronavírus em semanas. Inclusive, a Espanha permitiu às crianças saírem às ruas por uma hora, após 42 dias confinadas. Epicentro da pandemia nas Américas, Nova York teve o menor número de óbitos no mês. Na China, restrições marcaram a volta às aulas. Já a Nova Zelândia praticamente eliminou a doença. Por outro lado, a Argentina proibiu a venda de passagens aéreas até setembro.

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Exclusivo para assinantes

Flexibilização. Direto de Brasília, Leonardo Desideri revela como foi a 1ª coletiva técnica de Teich à frente do Ministério da Saúde e antecipa o plano de afrouxamento do isolamento social baseado em três fatores, confira. A proposta parece alinhada à ideia do Ministério da Economia de retomar gradualmente atividades de bares, jogos de futebol e transporte, revela Jéssica Sant’Ana, também de Brasília. A interrupção das atividades provocou cortes de salário em 4 milhões de pessoas, como explica o editor Fernando Jasper.

Peste, política e religião. Além do coronavírus, algumas leituras importantes. Há 300 anos, a cidade francesa de Marselha tinha consciência da importância da quarentena, mas resolveu ceder a pressões de comerciantes. Madeleine Lacsko apresenta o resultado. Já o jornalista Diogo Schelp mostra quem são os verdadeiros inimigos de Sergio Moro. E em tempos de debates inflamados, o professor Paulo Cruz traz conhecimento aos leitores da Gazeta do Povo ao apresentar uma reflexão sobre política e religião.

Para pensar. Em um exercício mental, o filósofo Luiz Felipe Pondé imagina o mundo daqui a cinco anos. Paulo Polzonoff apresenta quem é Viktor Frankl e por que você deveria conhecer esse psicólogo e psiquiatra. Polzonoff revela ainda um grupo que está ganhando milhões em dinheiro público e doações em plena pandemia enquanto milhões batem palma atrás das telas.

Bolsonaro e Paulo Guedes: pacote prevê R$ 200 bilhões no socorro aos informais e na proteção dos empregos.Bolsonaro e Paulo Guedes.| Foto: Marcos Correa/PR
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Bom dia!

Para começar. Após a turbulenta saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o presidente conta com o ”último dos superministros”: Paulo Guedes. É nele que Jair Bolsonaro aposta suas fichas para encarar a “segunda onda” do coronavírus, ou seja, combater os efeitos econômicos da pandemia.

Além da óbvia aposta no novo ministro da Saúde, Nelson Teich, o presidente resolveu dar protagonismo ao ministro da Economia. “O homem que decide economia no Brasil é um só, chama-se Paulo Guedes. Ele nos dá o Norte, e o que nós realmente devemos seguir”, disse Bolsonaro nesta segunda-feira (27). Até mesmo Rodrigo Maia elogiou Guedes nesta segunda.

Guedes foi questionado sobre o programa Pró-Brasil, visto por muitos como similar ao PAC de Dilma Roussef – algo que vai contra os princípios liberais de Guedes e aposta no aumento do gasto público para impulsionar o crescimento. É bom lembrar: o programa foi lançado sem o aval da equipe econômica. Então por que Bolsonaro colocou Guedes em evidência? Clique e entenda também o que o ministro pensa sobre o Pró-Brasil.

Assista!
Nossas correspondentes em Brasília comentam a aposta de Jair Bolsonaro em Paulo Guedes:

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Atualização. O Ministério da Saúde confirmou 4.543 mortes causadas pela Covid-19 e 66.501 diagnósticos, confira o avanço da doença no Brasil. Apenas a cidade de Manaus atingiu um número assustador: 140 óbitos em 24 horas. Já o estado do Pará contratou 86 médicos cubanos para auxiliar no combate à pandemia. No Paraná são mais de 1,1 mil casos.

Tratamentos e testes. Apesar do cenário de evolução da doença, o Brasil cancelou a compra de 15 mil respiradores da China. Saiba ainda como funcionará a transfusão de plasma para combater a Covid-19, que será testada pela Unicamp. De Brasília, nosso correspondente Leonardo Desideri explica por que nem todo brasileiro pode fazer o teste do coronavírus. E veja ainda na reportagem de Rosana Félix como é a rotina de coragem, medo e cuidado de bioquímicos que manipulam os testes da doença.

Pelo mundo, boas notícias. A Europa viu esperanças com vários países apresentando o menor número de mortes por coronavírus em semanas. Inclusive, a Espanha permitiu às crianças saírem às ruas por uma hora, após 42 dias confinadas. Epicentro da pandemia nas Américas, Nova York teve o menor número de óbitos no mês. Na China, restrições marcaram a volta às aulas. Já a Nova Zelândia praticamente eliminou a doença. Por outro lado, a Argentina proibiu a venda de passagens aéreas até setembro.

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Flexibilização. Direto de Brasília, Leonardo Desideri revela como foi a 1ª coletiva técnica de Teich à frente do Ministério da Saúde e antecipa o plano de afrouxamento do isolamento social baseado em três fatores, confira. A proposta parece alinhada à ideia do Ministério da Economia de retomar gradualmente atividades de bares, jogos de futebol e transporte, revela Jéssica Sant’Ana, também de Brasília. A interrupção das atividades provocou cortes de salário em 4 milhões de pessoas, como explica o editor Fernando Jasper.

Peste, política e religião. Além do coronavírus, algumas leituras importantes. Há 300 anos, a cidade francesa de Marselha tinha consciência da importância da quarentena, mas resolveu ceder a pressões de comerciantes. Madeleine Lacsko apresenta o resultado. Já o jornalista Diogo Schelp mostra quem são os verdadeiros inimigos de Sergio Moro. E em tempos de debates inflamados, o professor Paulo Cruz traz conhecimento aos leitores da Gazeta do Povo ao apresentar uma reflexão sobre política e religião.

Para pensar. Em um exercício mental, o filósofo Luiz Felipe Pondé imagina o mundo daqui a cinco anos. Paulo Polzonoff apresenta quem é Viktor Frankl e por que você deveria conhecer esse psicólogo e psiquiatra. Polzonoff revela ainda um grupo que está ganhando milhões em dinheiro público e doações em plena pandemia enquanto milhões batem palma atrás das telas.

O mais importante de ontem no Brasil
Aceitou. Celso de Mello abre inquérito para investigar acusações de Moro contra Bolsonaro
Também no STF. Como estão as duas investigações decisivas para o rompimento de Moro e Bolsonaro
Reunião com Guedes. Alcolumbre tenta construir consenso para auxílio financeiro a estados e municípios
Portarias revogadas. Ministério Público investiga interferência de Bolsonaro em atos do Exército
Falecida esposa de Lula. Herdeiros de Marisa Letícia abrem ação contra Eduardo Bolsonaro e Regina Duarte
Minuto coronavírus
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Uma publicação compartilhada por Gazeta do Povo (@gazetadopovo) em 26 de Abr, 2020 às 11:00 PDT

Nossa visão

O custo do crescimento. O ministro da Economia, Paulo Guedes, tem dito que o Brasil terá uma trajetória em “V”, ou seja, os efeitos da pandemia do coronavírus vão piorar a atividade econômica, mas o país não passará muito tempo no fundo do poço. Confira no editorial da Gazeta do Povo nossa visão sobre esse esperado retorno do crescimento.

O desafio, aqui, está em conseguir o dinheiro sem estourar ainda mais o orçamento – em 2020, o estado de calamidade pública dá ao governo margem para gastos maiores, mas e depois? Há um ajuste fiscal a realizar e um teto de gastos a respeitar.

Para inspirar

Conhecimento é poder. A Equipe Sempre Família separou textos para aumentar o conhecimento de leitores sobre o coronavírus. Moreno Valério explica possíveis danos neurológicos causados pela Covid-19, de dor de cabeça a AVC. Amanda Milléo mostra a importância de avisar quem esteve em contato com você caso esteja com a doença ou com suspeita – algo fundamental em outros países. Diretor do Departamento de Epidemiologia da Purdue Universityde Indianapolis (IUPUI), Tom Duszynski apresenta um artigo que esmiúça o que se sabe sobre a recuperação da Covid-19 e a imunidade ao novo coronavírus.


Confira matéria do site Gazeta do Povo.

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