Enquanto o mundo discute a letalidade do coronavírus, mobilizações militares ocorrem em quase todos os continentes do planeta
O mundo inteiro se mobilizou. Hospitais de campanha, confinamento, quarentena, racionamento, restrições econômicas, convocação de reservistas. Até os Jogos Olímpicos foram cancelados. Disso toda a gente já sabe. É a humanidade se unindo num esforço conjunto para lutar contra a epidemia global. Mas será realmente isso? Ou será realmente só isso? Será que todo esse esforço tem sido impelido apenas para enfrentar um vírus que, em números absolutos, mata menos que a gripe comum? Ou haverá algo mais que não nos foi informado?
Fatos. A Polônia convocará 50 mil reservistas para treinamento militar. O número pode chegar a 80 mil. Gente comum, civis, advogados, motoristas, padres, cozinheiros. Não aprenderão a combater nenhuma doença, farão práticas intensivas comuns a fim de atuar em funções militares. Virarão soldados.
Em maio a OTAN realizará um exercício no país com a participação de 17 nações coordenadas pelos Estados Unidos. O projeto foi anunciado em janeiro e dele participarão 25 mil americanos. As tropas já estão chegando. Será a maior presença militar americana na Europa em 25 anos, uma iniciativa que tem como objetivo “demonstrar a habilidade militar dos EUA de destacar rapidamente uma grande força para apoiar a OTAN e responder à qualquer crise”. Tudo isso na fronteira com a Rússia.
Falando nos russos, eles também estão se mexendo. Não bastasse a campanha de desinformação denunciada há duas semanas, que fomentou o pânico desproporcional em todo o Ocidente, e ajudou a provocar o colapso social, econômico e hospitalar de muitos lugares, no início de março, olha só, eles avançaram 90 mil tropas, 1100 tanques, 2500 veículos blindados, 1600 sistemas de míssil e artilharia, 340 aviões de combate, além de outros armamentos menores, em direção à Ucrânia.
Isso ocorre no preciso momento em que os russos conseguem algo que parecia inimaginável, algo que nem Stalin conseguiu, e movimentam soldados em território italiano, inclusive em Roma, a capital, trazendo preocupação a muitos sobre as possíveis implicações deste fato.
Mas tem mais, muito mais coisa estranha acontecendo por aí. Reservistas foram convocados na Austrália, na Alemanha, nos Estados Unidos, na Argentina e sabe-se lá mais onde. Soldados patrulham as ruas na Moldávia e em vários outros países do Leste Europeu.
A OTAN despachou 45 toneladas de equipamentos médicos para Bucareste. Trump deslocou tropas para a divisa com o Canadá. Também fez uso de uma antiga lei de guerra para obrigar a GM a fabricar respiradores. Há poucos dias, a Marinha Americana anunciou uma reformulação radical na estratégia dos fuzileiros navais com o objetivo de se preparar para um confronto no Pacífico. Fez isso justamente quando as tensões não param de aumentar no mar da China Meridional, onde um navio de guerra chinês teria disparado um feixe de laser contra um avião de vigilância norte-americano. A China nega. Dá para confiar?
E no Brasil? Aqui, a WEG e a Embraer e outros conglomerados vão fabricar respiradores. Até onde eu sei, eles nunca haviam fabricado isso na vida. Apenas explosão de demanda, ou economia de guerra? Não dá para saber. Outro fato intrigante e ambíguo: o Comando Militar do Sul, de área fronteiriça, tem movido tropas nos três estados, montando estruturas provisórias e posicionando-as nos pontos estratégicos da região.
No domingo passado, para a perplexidade dos moradores locais, soldados armados patrulharam a pequena cidade de Torres, no litoral do Rio Grande do Sul. Tudo somente “contra o coronavírus”. Será? Não sei. Mas sei que governadores se encontraram em segredo na embaixada chinesa, e pelo jeito arquitetaram um plano de tomada de poder, uma conspiração traidora, que pode significar, para além de um simples processo de impeachment, o completo realinhamento geopolítico do Brasil, uma mudança de lado, afastando-nos do eixo Estados Unidos-Israel-OTAN, e arrastando-nos de volta, às pressas, para o colo russo e chinês. Por que justo agora? E de forma tão rápida, tão intensa, tão ávida, tão desesperada?
Não posso responder a nenhuma das perguntas que levantei. Está tudo muito confuso e estranho. Posso apenas, dentro das minhas capacidades e do limite das informações que chegam até mim, vislumbrar um contorno dos acontecimentos políticos, tentando coerir os fatos e entender o que vejo, formando uma imagem mental, numa experiência similar à de quem monta um gigantesco quebra-cabeça com peças faltantes e sem a gravura da caixa como modelo. Fazendo isto posso especular algumas hipóteses e até formular novas perguntas.
E se o desconcerto do mundo for algo muito diferente do que estávamos pensando? E se não for sobre o vírus, se houver algo mais? E se o vírus, fabricado ou não, vazado ou não, propositalmente ou não, bastante letal ou não, for somente uma cortina de fumaça, um ataque preliminar oportuno destinado a causar confusão e a distrair o inimigo, mas também um pretexto de mobilização militar usado pelos atacantes, os russos e chineses, e aproveitado pela OTAN para propósitos iguais? Não sei…
Haverá guerra? Só Deus sabe. Talvez a própria mobilização da OTAN, demonstrando força e celeridade, seja suficiente para frear a ação do inimigo, e assim vejamos um recuo, um desfecho similar à crise dos mísseis de 1962. Acontecerá isso? Repito, não sei, não sabemos. No mês que vem ou no próximo, depois que o cometa passar, talvez possamos enxergar melhor onde tudo isso vai dar. Até lá, orai e vigiai.
Que Deus tenha misericórdia de todos nós!
Por Diogo Fontana
Confira matéria do senso incomum.
Be the first to comment on "Rumores de Guerra: o coronavírus foi um ataque militar?"