Mas há quem lembre que a Constituição deve ser respeitada: o regime é presidencialista
Teve várias motivações o apoio ao veto do presidente Jair Bolsonaro à “emenda do relator”, conferindo poder a um deputado para liberar R$30 bilhões em emendas. De um lado, políticos como o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) estão preocupados com a Constituição, que determina o regime presidencialista e não o parlamentarista. De outro, tipos como Renan Calheiros (MDB), preocupados em não fortalecer adversários locais, em seus Estados, membros do chamado “centrão”. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A derrubada do veto começou a ser ameaçada quando alguém lembrou que os adversários do relator poderiam ser prejudicados na partilha.
Alegando razões institucionais, bancadas como a do PSDB no Senado fecharam questão em favor do veto do presidente.
Em Alagoas, o deputado Arthur Lira (PP-AL), virou assombração para o clã dos Calheiros por ser o líder do centrão, dono da caneta do relator.
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