PF caça 10 por tráfico internacional de 300 armas de fogo pelos Correios e indicia 28

Operação Gun Express. Foto: Polícia Federal

Cerca de 310 policiais federais cumprem 10 mandados de prisão preventiva e fazem 62 buscas em nove Estados – Paraná, Bahia, Rio Grande do Norte, São Paulo, Paraíba, Sergipe, Santa Catarina, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul

A Polícia Federal desencadeou na manhã desta quinta, 5, a operação Gun Express, para desarticular grupo de traficantes de armas, acessórios e munições. A corporação vai indiciar 28 pessoas por tráfico internacional de armas de fogo, lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade ideológica.

Cerca de 310 policiais federais cumprem 10 mandados de prisão preventiva e fazem 62 buscas em nove Estados: Paraná, Bahia, Rio Grande do Norte, São Paulo, Paraíba, Sergipe, Santa Catarina, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

Também são cumpridas ordens de bloqueio de 27 contas bancárias e aplicações financeiras dos investigados, de sequestro e arresto de bens de 26 pessoas físicas e 1 pessoa jurídica e de constrição judicial de 10 veículos em nome de terceiros.

A Justiça decretou ainda medidas cautelares diversas da prisão para seis investigados.

Segundo a PF, a investigação teve início em 2018, quando foi descoberto o envio de armas de fogo pelos Correios, escondidas dentro de equipamentos de treino para artes marciais, como aparadores de chute, luvas e caneleiras.

A corporação então identificou que um grupo de pessoas do Paraná, Bahia e Rio Grande do Norte trabalhavam com importação, guarda, remessa e transporte de armas de fogo, acessórios e munições.

A estimativa é de que o grupo remeteu e transportou, desde 2016, mais de 300 armas de fogo, investindo cerca de R$ 2 milhões na compra do armamento.

Os objetos eram enviados para diferentes Estados, com destaque para Bahia e Rio Grande do Norte.

Durante as apurações, foram ainda apreendidos armamentos e acessórios escondidos em tanques de combustíveis de veículos, usados durante o transporte para alguns dos Estados do Nordeste.

Segundo a PF, parte do pagamento das armas era feito por intermédio de empresas de fachada controladas por suspeitos da Bahia e do Rio Grande do Norte.

Confira matéria do site Estadão.

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