Aviso aos ministros: Bolsonaro não vai tolerar campanha eleitoral

Jair Bolsonaro acompanha cerimônia de hasteamento da Bandeira Nacional ao lado de ministros de Estado e outras autoridades do governo.| Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro exonerou, a pedido, o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto. Ele vai dirigir o Dataprev, que é o sistema de informática da Previdência. A Previdência que está bem atrasada nos atendimentos a todos os pedidos dos associados, que merecem ser bem atendidos porque contribuem desde que começaram a trabalhar com carteira assinada.

No lugar de Canuto quem irá comandar a pasta será Rogério Marinho. Ele é do Rio Grande do Norte, local onde chegou Pedro Álvares Cabral para descobrir o Brasil. Sei que tem muita gente que discute isso, mas eu tenho a minha convicção de que foi em Touros (RN).

Marinho é um dos mais brilhantes entendedores de Previdência desse país. Além disso, é um dos maiores responsáveis pela aprovação da reforma da Previdência porque convenceu e explicou para as pessoas o que significava a reforma.

Nada de pedir votos

O presidente já preveniu os ministros que eles podem ser demitidos se quiserem fazer campanha eleitoral e por vontade dele. Bolsonaro não precisa dar satisfação para ninguém e não precisa nem ter motivo para a demissão.

Ele avisou que ministro que quiser fazer campanha eleitoral é para pedir para ir embora. Ministro na ativa não vai poder fazer isso, porque se fizer vai usar dinheiro público para diárias e viagens. Não dá.

Eu sei que pode haver muita vontade de visitar as bases e auxiliar candidatos a prefeito para que depois eles sejam apoiados nas convenções e na vontade de ser governador. Os ministros vão poder fazer isso contanto que saiam do ministério.

Essa é mais uma novidade do governo. Assim como foi novidade não dar cargo de ministro para partidos políticos e em troca de votos no Congresso. Os votos nas Casas precisam ser por meio de convencimento, convicções e pelo mérito das questões.

Cabral vira delator

Sérgio Cabral que ser delator. O acordo de delação foi aceito pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin, que é o relator da Lava Jato. Eu imagino o quanto ele tem para contar.

Cabral, 57 anos, está preso desde 2016 e tem ainda 267 anos de condenações. Então, teoricamente, teria que viver 324 anos. Ou seja, teria que ser um Matusalém para cumprir todas as penas. Mas isso não vai acontecer porque a pena máxima no Brasil é de 30 anos. Mas agora, com essa delação premiada, Cabral ainda tem uma esperança de que, quando estiver em uma idade mais avançada, ele possa sair da prisão.

A carta de alforria de Glenn

O juiz da 10ª Vara Federal de Brasília deixou de fora o jornalista Glenn Greenwald da denúncia oferecida pelo Ministério Público contra as invasões em celulares de autoridades brasileiras.

Os seis hackers são réus e vão responder por organização criminosa, lavagem de dinheiro, interceptação ilegal e invasão de dispositivo de informática. O juiz explicou porque Glenn não entrou na denúncia.

O motivo é uma liminar do ministro Gilmar Mendes, do STF, que é uma espécie de carta de alforria – nas minhas palavras – que impede que o jornalista seja responsabilizado. O MP disse que ele estava sendo denunciado por orientar, incentivar e auxiliar os hackers agindo como garantidor do grupo e obtendo vantagens financeiras.

Valorização das nossas empresas

A taxa básica de juros bateu o recorde mínimo, agora é de 4,25% ao ano. Em 31 de agosto de 2016, era de 14,25%. Hoje quem ganha esse valor em uma aplicação tem um lucro gigantesco.

Por esse motivo tem muita gente indo para o mercado de capitais, que ainda tem um tremendo futuro pela frente. Se a gente dolarizar o índice da Bovespa dá 116 a 118 mil, mas nós já tivemos um índice de 140 mil.

Ainda há um grande futuro para o mercado de capitais, assim valorizando as empresas brasileiras e estimulando o mercado primário que é quando a empresa precisa atrair investidores para crescer e por isso coloca ações no mercado.

Confira matéria do site Gazeta do Povo.

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