PF mira Jovair, presidente da Funasa e ex-assessor de Onyx em investigação sobre desvios de R$ 50 mi do antigo Ministério do Trabalho

Fachada do Ministério do Trabalho, em Brasília .Foto: Rômulo Serpa/MTb

Operação Gaveteiro faz buscas em endereços ligados ao ex-deputado Jovair Arantes, ao ex-assessor da Casa Civil Paulo Tatin e ao ex-deputado, ex-ministro do Trabalho do governo Temer e atual presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) Ronaldo Nogueira; ao todo são cumpridos dois mandados de prisão preventiva e 41 de busca e apreensão no Distrito Federal, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta, 6, Operação Gaveteiro, para apurar desvios de mais de R$ 50 milhões, entre 2016 e 2018, do extinto Ministério do Trabalho, no âmbito de um contrato firmado entre o órgão e uma empresa de tecnologia da informação para gestão de sistemas e detecção de fraudes na concessão de Seguro-Desemprego em Brasília e em mais cinco Estados.

Entre os alvos de buscas estão o ex-deputado federal Jovair Arantes, o ex-assessor da Casa Civil do governo Bolsonaro Paulo Tatin e o ex-deputado, ex-ministro do Trabalho do governo Temer e atual presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) Ronaldo Nogueira.

No total, agentes cumprem dois mandados de prisão preventiva e a 41 mandados de busca e apreensão, em endereços de Goiás, Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.

A Justiça também determinou o bloqueio de cerca de R$ 76 milhões nas contas dos investigados e concedeu medidas cautelares proibindo os envolvidos de se ausentarem do País.

Segundo a PF, a investigação teve início com base em um relatório da Controladoria Geral da União que apontou que a contratação da empresa de tecnologia foi apenas um ‘subterfúgio utilizado pela organização criminosa que atuava no Ministério do Trabalho para desviar, entre os anos de 2016 e 2018, R$ 50 milhões do órgão’.

O objeto da contratação foi a aquisição de solução de tecnologia e licenças, para gestão de sistemas informatizados do Ministério do Trabalho e detecção de fraudes na concessão de Seguro-Desemprego, indicou a corporação.

A Polícia Federal informou que os envolvidos podem responder pelos crimes de peculato, organização criminosa, fraude à licitação, falsificação de documento particular, corrupção ativa e passiva, cujas penas, somadas, podem chegar a mais de 40 anos de prisão.

COM A PALAVRA, JOVAIR ARANTES

A reportagem busca contato com o deputado. O espaço está aberto para manifestações.

COM A PALAVRA, PAULO TATIN

A reportagem busca contato com o ex-assessor da Casa Civil. O espaço está aberto para manifestações.

COM A PALAVRA, RONALDO NOGUEIRA

A reportagem busca contato com o presidente da Funasa e ex-ministro. O espaço está aberto para manifestações.

Confira matéria do site Estadão.

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