O grupo suprapartidário Muda Senado ajusta os ponteiros neste início de ano para abrir uma nova e também muito arrojada frente de batalha na Casa: alterar as regras internas e tornar obrigatórias as reuniões de líderes e da Mesa Diretora. O intuito é diluir os poderes do presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP), que tem ignorado esses colegiados como instâncias prévias de decisão, conforme mostrou a Coluna. O Muda Senado, porém, não desistirá de sua ofensiva pela CPI da Lava Toga e pelos processos de impeachment dos ministros do STF.
Vem, gente! Apesar de não ter força suficiente para alterar o regimento (maioria simples), o Muda Senado acredita que a pauta da mudança nas regras dará mais transparência à Casa e, por isso, está acima de ideologias e de partidos. Assim, espera poder reunir apoio de insatisfeitos com a gestão de Alcolumbre.
Sem agenda. Como a Coluna mostrou semana passada, o grupo reclama que o presidente da Casa não convocou a Mesa Diretora nenhuma vez no ano passado.
Via rápida. Um dos objetivos do Muda Senado é facilitar a abertura dos pedidos de impeachment de ministros do STF. Alcolumbre decidiu engavetar todos de forma monocrática em 2019.
Balaio. A maioria do grupo é formada por senadores do Podemos, mas há também parlamentares do PSL, Cidadania, PSD, PSDB, Rede, PSB e PP.
CLICK. Damares Alves quer fugir de polêmicas, mas, ao encontrar boias rosas e azuis, viu um “sinal dos céus” para chamar meninas de princesas e meninos, de príncipes.
O grupo suprapartidário Muda Senado ajusta os ponteiros neste início de ano para abrir uma nova e também muito arrojada frente de batalha na Casa: alterar as regras internas e tornar obrigatórias as reuniões de líderes e da Mesa Diretora. O intuito é diluir os poderes do presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP), que tem ignorado esses colegiados como instâncias prévias de decisão, conforme mostrou a Coluna. O Muda Senado, porém, não desistirá de sua ofensiva pela CPI da Lava Toga e pelos processos de impeachment dos ministros do STF.
Vem, gente! Apesar de não ter força suficiente para alterar o regimento (maioria simples), o Muda Senado acredita que a pauta da mudança nas regras dará mais transparência à Casa e, por isso, está acima de ideologias e de partidos. Assim, espera poder reunir apoio de insatisfeitos com a gestão de Alcolumbre.
Sem agenda. Como a Coluna mostrou semana passada, o grupo reclama que o presidente da Casa não convocou a Mesa Diretora nenhuma vez no ano passado.
Via rápida. Um dos objetivos do Muda Senado é facilitar a abertura dos pedidos de impeachment de ministros do STF. Alcolumbre decidiu engavetar todos de forma monocrática em 2019.
Balaio. A maioria do grupo é formada por senadores do Podemos, mas há também parlamentares do PSL, Cidadania, PSD, PSDB, Rede, PSB e PP.
CLICK. Damares Alves quer fugir de polêmicas, mas, ao encontrar boias rosas e azuis, viu um “sinal dos céus” para chamar meninas de princesas e meninos, de príncipes.
Novo… O PSL se queixa de não ter recebido o que foi prometido pelo governo em emendas na reforma da Previdência. A média, segundo dizem líderes do partido, é de cerca de R$ 7 milhões empenhados, do total de R$ 20 milhões prometidos. Executado mesmo, menos de R$ 2 milhões.
… round. “Vamos convocar os ministros nas comissões para explicarem o porquê dessa distinção. Se o governo diz que pagou, os ministérios não liberaram por quê?”, diz o deputado Júnior Bozzella (PSL-SP).
Com a palavra. A Secretaria de Governo informa que o Executivo está trabalhando para fechar o balanço de empenho das emendas, a ser divulgado ainda na primeira quinzena deste mês.
Personagens… Pressionada pelo PDT a disputar a Prefeitura de SP, Tabata Amaral informou à cúpula do partido a intenção de cumprir até o último dia seu mandato na Câmara. A recusa foi o início de uma série de atritos que deve culminar com a saída dela da legenda de Ciro Gomes.
…de 2019. Tabata tem dito a seu grupo mais próximo, de dentro e de fora do Congresso, que ainda é cedo para concorrer a um cargo no Executivo. Ela estaria se preparando para ser candidata a prefeita de SP somente daqui a quatro anos.
SINAIS PARTICULARES.
Tabata Amaral, deputada federal (PDT-SP)
Presentinho. Bruno Covas congelou as férias de seu secretariado até outubro próximo, mês das eleições. Até lá, quando disputará a reeleição, o prefeito de São Paulo quer todo mundo na ativa. O tucano deu a notícia aos auxiliares logo na abertura da primeira reunião deste ano.
Na miúda. O prefeito da capital paulista ainda observa o cenário eleitoral para definir suas alianças. Quer se colocar como opção de centro à polarização entre o PT e Jair Bolsonaro. Mas o parceiro preferencial continua sendo o DEM.
PRONTO, FALEI!
Marco Feliciano, deputado federal (sem partido, SP): “Em 20 anos, o Congresso não mudou a Previdência. Daí, Bolsonaro põe o povo na rua pedindo a reforma, e são eles (deputados) os pais da criança?”, em resposta à declaração do deputado Marcelo Ramos (PL-AM) à Coluna.
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