A gigante farmacêutica Johnson & Johnson foi condenada em primeira instância a pagar US$ 8 bilhões em danos a um consumidor. A alegação é de que o medicamento psiquiátrico Risperdal pode causar o crescimento de tecido mamário feminino em homens, condição incurável conhecida como ginecomastia. A decisão foi tomada nesta terça-feira (8), por um júri no estado da Pensilvânia.
Segundo informações da DW, a Johnson & Johnson classificou os danos concedidos como “desproporcionais” em relação aos US$ 680.000 acordados anteriormente. A empresa acusou o tribunal de impedir que a defesa apresente evidências sobre o rótulo do medicamento Risperdal, que “delineou clara e adequadamente os riscos associados ao medicamento” ou os benefícios para pacientes com doença mental grave.
O queixoso, Nicholas Murray, é apenas um dos que buscam indenização pela falta de aviso sobre o efeito colateral após o uso do remédio. A Food and Drug Administration dos EUA aprovou o Risperdal em 1993 para o tratamento de esquizofrenia e episódios de mania bipolar em adultos.
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