De acordo com o secretario, André Costa, os responsáveis pelos ataques são apenas uma pequena parcela dos detentos
Foram registrados pelo menos 31 ataques no Ceará em 5 dias de ações criminosas contra prédios públicos e privados, transportes coletivos, caminhões, carros particulares e uma torre de telefonia desde a última sexta-feira (20). “Eles estão revoltados, querem o retorno das regalias, querem de volta as visitas intimas, tomadas nas celas”, afirmou o titular da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), André Costa.
Os atos são responsabilidades de apenas uma pequena parcela dos detentos do sistema penitenciário cearense. “Por conta disso, estão incomodados. Mas tudo o que foi feito pelo Estado desde janeiro dentro do sistema ou fora deve continuar”, ressalta.
“Não vamos recuar um milimetro sequer. Eles não vão conseguir nada com isso”
Reforço operacional e apoio da Força Nacional
Após os novos ataques, foi realizado um reforço na Segurança Pública do Estado. Nas ruas, há 170 equipes a mais de agentes. Policiais que estavam de férias foram chamados para atuar. Além disso, o secretario informou que já foi solicitado apoio a Força Nacional.
Nós solicitamos apoio, enviamos um ofício solicitando 200 HTs (rádio comunicador) para melhorar a comunicação dos policiais na rua
O secretario André Costa explicou que os ataques são mandados de dentro do presídio por um pequeno grupo de detentos ligados a uma facção. “Eles têm contato com familiares, advogados. Eles não são totalmente isolados, embora não tenham tido acesso a celulares”, afirmou.
Até o momento, 15 pessoas foram capturadas, entre eles, cinco adolescentes. Um desses menores ficou ferido após incendiar um caminhão em Canindé. Ele ficou com 70% do corpo queimado e está internado no Instituto Doutor José Frota (IJF).
“É importante que as pessoas apoiem. O Estado vai continuar agindo com firmeza. Eles serão responsabilizados e presos”, ressaltou André Costa.
Be the first to comment on "“Não vamos recuar um milímetro sequer”, afirma o secretário André Costa sobre os ataques no Ceará"