Uma série dividida em cinco grandes temas mergulhou nos arquivos do jornal e revisitou alguns dos cenários mais marcantes da história do JN. O primeiro tema é o mais amplo: a comunicação.
Nesta segunda-feira (2), nós abrimos uma semana especialíssima no Jornal Nacional. Para celebrar os 50 anos do JN, nós vamos revisitar alguns dos cenários mais marcantes dessa história. O desta segunda-feira foi o da estreia, em 1º de setembro de 1969.
A comemoração do cinquentenário do JN foi um desafio enorme para a gente, porque a primeira coisa que se pode imaginar para marcar essa data é relembrar os fatos e as reportagens mais marcantes dessas cinco décadas.
Só que isso a gente já fez quatro anos atrás, em 2015, quando a Globo completou 50 anos. Em torno de uma mesa redonda, 16 colegas relembraram exatamente essas coberturas jornalísticas históricas. Esse trabalho está disponível na internet para você rever quantas vezes quiser em g1.com.br/jn e está no Globoplay também.
Como não teria sentido repetir aquela receita nos 50 anos do Jornal Nacional, nós formulamos outro desafio para nós mesmos.
Primeiro, nós escolhemos cinco temas entre os que podem ser considerados fundamentais para qualquer nação. Por isso mesmo, eles estiveram sempre em destaque no JN. Depois, nós estabelecemos uma regra para todos os participantes desse projeto: eles teriam que vasculhar os arquivos da Globo e usar exclusivamente sons e imagens originais da época, sem nenhum acréscimo atual de narração.
O que nós vamos exibir a partir desta segunda é um mergulho nesses arquivos, nessas memórias do Jornal Nacional e de todos os brasileiros que têm acompanhado a história do JN, a história do Brasil e do mundo.
Você vai notar que os trechos de reportagens formam uma espécie de mosaico. Por isso, eles não seguem necessariamente uma ordem cronológica. O nosso objetivo é exatamente apresentar contrastes, mudanças, mas também situações incrivelmente parecidas com as de décadas atrás e que persistem.
O primeiro tema abordado nessa série especial talvez seja o mais ambicioso de todos, porque é o mais amplo: é a comunicação.
Nos arquivos do JN, nós vamos rever o surgimento e a expansão de tecnologias de comunicação e como essas tecnologias foram adquirindo uma importância cada vez maior na divulgação de informação, de diversão, de conhecimento, na transmissão sofisticadíssima de grandes eventos esportivos agregadores de multidões. Mas também na disseminação de preconceito, e como as relações entre pessoas, entre os gêneros, entre grupos e mesmo até entre nações tiveram perdas e ganhos ao longo desses 50 anos de revolução na comunicação.
Câmeras superpotentes. Sofisticados computadores. Imagens dão a volta ao mundo em segundos. E começa a grande aventura. No ar: Jornal Nacional. A notícia unindo 70 milhões de brasileiros!
Cid Moreira e Hilton Gomes leram as primeiras notícias do Jornal Nacional. Entre elas, o aumento da gasolina. A morte do grande pugilista americano Rocky Marciano foi ilustrada na época com um filme.
1981: O avanço dos computadores brasileiros: máquinas que desenham, administram empresas e até falam. “Eu sou o primeiro microcomputador brasileiro”.
1982: No Rio, uma aula de computador para crianças. “Eu achei que era bom para a gente entender, assim, como é o computador porque eu, por exemplo, eu nunca tive contato com computador”, contou um menino.
O microcomputador sabe jogar forca. E, mesmo quando perde, mantém a pose e lança um novo desafio: “Está com medo de perder para uma simples máquina?”.
Novidades que brotam da tela do computador.
1997: Quem mora no exterior ou for viajar para fora do Brasil não precisa ficar sem o Jornal Nacional. A partir de hoje, as principais notícias do Brasil e do mundo estão disponíveis ao vivo, pela internet.
O Globoplay foi lançado em 2015.
No Globoplay, você pode rever as reportagens do Jornal Nacional. Uma mudança de comportamento que pegou carona com a tecnologia.
2017: 19 de junho de 2017. Seja bem-vindo. Você vai conhecer a casa nova do Jornal Nacional.
“Eu acho que a tecnologia muda a parte mais prática, mas a essência, não”.
1976: Quem ganhou e quem perdeu? Nossos repórteres apresentam o panorama do quinto dia de apuração.
1989: Todo esse sistema de informática é baseado no que existe de mais moderno. O único problema é a exuberância das nossas matas e da nossa fauna.
“Uma onça, pela informação que eu recebi lá do Pará, ela atacou um cavalo que trazia duas urnas. Teve que se trocar esse cavalo. E, aí, então, atrasou um pouco”, contou um homem. A única margem de erro fica por conta da onça e dos amigos dela.
APURAÇÃO MUITO RÁPIDA
O que se espera é uma contagem de votos rápida e precisa.
2018: Às 19h21 deste domingo chega a informação de que Jair Bolsonaro está eleito presidente da República.
O presidente eleito publicou agradecimentos aos líderes mundiais numa rede social.
As diferenças entre quem tem e quem não tem acesso a computadores e internet no Brasil ainda são grandes. Mas estão diminuindo.
1974: “Achei que o orelhão foi providencial”, opinou um homem.
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