Está passando da hora do STF conhecer seus limites. Estamos vivendo uma das mais vergonhosas páginas da história da Suprema Corte brasileira.
É inconcebível o que alguns ministros têm feito, no sentido de tentar literalmente desmontar a Operação Lava Jato.
Ora dando abrigo a criminosos que invadem e devassam a intimidade de mais de mil autoridades de Estado em pleno exercício das suas funções e cargos públicos. Depois ordenando a suspensão de centenas de processos crimes que apuram gravíssimas condutas de corrupção fundadas em investigações dos órgãos de fiscalização.E por fim, blindando a investigação de integrantes da própria Corte e seus familiares proibindo que sejam apurados indícios de práticas de ilícitos tributários, funcionais e penais.
Sabem o que está por detrás destes atos intimidatórios?
Está a proteção de uma estrutura de poder que aparelhou o Estado brasileiro para roubar. E roubar muito!
Alguns ministros do Supremo agem sem nenhum escrúpulo para impedir que os fatos venham à tona.
Gilmar Mendes em devaneio atrevido, petulante, audacioso e abusado, ofende o senso mínimo de inteligência dos brasileiros e ataca de modo arrogante a operação Lava-Jato, tratando-a verbalmente e sem nenhum escrúpulo, como uma “operação criminosa para investigar pessoas”.
Logo quem? Um ministro sob gravíssimas suspeitas indiciárias de ser um beneficiário do esquema que protege. Sob o manto protetor de uma minoria de juristas que se beneficiam da impunidade e sob a proteção da grande mídia – que perde dia a dia a credibilidade e as suas benesses advindas do erário – a marginalidade enfrenta a nação com condutas que a primeira vista parecem ser de destemida coragem. Mas não é!
O que está em jogo é medo e sobrevivência. Ou mais que isso: tentativa de permitir que tudo siga como era antes. A batalha pela proteção e preservação do sistema podre é o último refúgio da resistência antes que as verdades venham à tona. E que muitos tenham o mesmo fim: a cadeia! Já que alguns dos integrantes do STF deveriam se pronunciar mas se fazem silentes, em trágica omissão, a sociedade não pode arrefecer, nem recuar, nem se curvar ante ministros que ao invés de fazerem a Corte ser suprema, a tornam pequena, diminuta e inferior.
Tenhamos certeza de uma verdade: esses ministros não mandam no Brasil, não são donos do país, não tem a força que pensam ter, e passarão para a história com seu tamanho inferior e insignificante torpeza.
Serão secundários, irrelevantes, ínfimos ante a grandeza das suas funções jurisdicionais e de um Tribunal, que em breve haverá de voltar a ser Supremo!
Assista ao vídeo:
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