Igreja Católica receberá mais da metade dos 131 migrantes líbios presos em navio italiano

Um imigrante resgatado desembarca do Gregoretti na costa da Itália — Foto: Antonio Parrinello/Reuters

Embarcação da Guarda Costeira da Itália ficou dias no mar com imigrantes que haviam sido resgatados por pescadores no Mar Mediterrâneo.

Vários países europeus e a Igreja chegaram nesta quarta-feira (31) a um acordo para o desembarque e a distribuição dos 131 migrantes que se encontram a bordo do navio italiano Gregoretti, aos quais Roma havia negado o desembarque.

França, Alemanha, Portugal, Luxemburgo e Irlanda, bem como a Igreja Católica italiana, receberão esses migrantes bloqueados por dias em um navio da guarda costeira italiana, o Gregoretti, em um porto no sul do país, disse o porta-voz da Comissão Europeia.

A Comissão não especificou a distribuição final dos migrantes, mas mais da metade deve permanecer na Itália a cargo da Igreja.

Com este anúncio, se concretiza o acordo divulgado na semana passada para implementar um “mecanismo de solidariedade” entre 14 países da União Europeia (UE), e que passa pelo desembarque inicial de migrantes na Itália e sua posterior distribuição entre os Estados que assinaram disse compromisso.

O ministro do Interior italiano Matteo Salvini, de extrema direita, já havia permitido na segunda-feira o desembarque dos menores a bordo do navio, mas condicionou a saída do resto das pessoas a um acordo de redistribuição entre os países da UE.

A Guarda Costeira italiana ajudou os 140 migrantes provenientes da Líbia na última quinta-feira (25), o mesmo dia em que outros 110 perderam suas vidas ou desapareceram em um naufrágio na costa líbia.

Após o resgate, eles foram transferidos para o Gregoretti, um navio da marinha italiana.

Confira matéria do site G1.

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