Por Vera Magalhães
O hit do dia foram as revelações decorrentes da prisão dos quatro acusados de hackear celulares de procuradores e outras autoridades. Um deles, Walter Delgatti Netto, teria confessado os crimes e pode colaborar com as investigações. E agora?
Moro comemora. O ministro e ex-juiz Sérgio Moro se apressou em comemorar as prisões e parabenizar a PF, que está, diga-se, sob a alçada de seu ministério. No Twitter, ainda ironizou a divulgação de mensagens pelo The Intercept Brasil, fazendo, antes mesmo de qualquer entrevista da PF, a conexão entre as prisões e a divulgação das mensagens da Vaza Jato.
Movimentação. Entre as informações divulgadas nesta quarta-feira, uma das mais relevantes foi a de que dois dos presos, o casal Gustavo Elias Santos e Suellen Priscila Oliveira, movimentaram R$ 627 mil em dois períodos de dois meses, sem que haja fonte compatível de renda. Mas não há, por ora, conexão comprovada pela Operação Spoofing entre esses recursos e a Vaza Jato.
FGTS liberado. Depois de vaivém de informações na última semana, o governo finalmente divulgou detalhes do programa de liberação de recursos de contas ativas e inativas do FGTS (e também do PIS/Pasep), que será, mesmo, limitada a R$ 500 anuais por conta. Na solenidade de anúncio da medida, Jair Bolsonaro disse que o governo está “devolvendo” às pessoas o direito de consumir.
Privatização avança. A notícia de que a Petrobrás vendeu mais R$ 8,6 bilhões em ações da BR Distribuidora e que, com isso, deixou de controlar a antiga subsidiária, levou a nova valorizações da empresa. A venda é parte do plano de desinvestimentos da petrolífera brasileira, que deve ser intensificado no que depender de Paulo Guedes. O ministro da Economia espera, até o fim do mandato, convencer Bolsonaro a privatizar a Petrobrás, passo que o presidente ainda hesita a dar.
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