Com ‘camera trap’, pesquisadores criam armadilhas para flagrar animais silvestres remotamente

Onça-pintada fotografada na manhã 5 de maio de 2018 no caminho entre o porto e a sede da Estação Ecológica de Taiamã, onde dormem os funcionários — Foto: Arquivo pessoal/Daniel Kantek

Equipamento, que começou a ser usado na última década em várias partes do Pantanal, já ajudou na identificação de centenas de onças-pintadas diferentes.

Uma caixa de plástico camuflada contendo por fora uma lente e, por dentro, um monitor e alguns botões vem mudando a pesquisa com a fauna silvestre nos últimos anos. Acoplada a árvores, a “camera trap”, ou armadilha fotográfica, fornece a pesquisadores e ambientalistas uma janela para a observação dos animais selvagens que dificilmente é possível para qualquer humano acompanhar a olho nu.

Acionada por movimentos e com visão infra-vermelha, essa armadilha não captura nem machuca onças, jaguatiricas, macacos e outros bichos, mas registra, em fotos e vídeos, imagens que ajudam a estudar os animais em seu habitat.

'Câmera trap', ou armadilha fotográfica, ajuda na pesquisa e conservação da fauna silvestre no Pantanal — Foto: Eduardo Palacio/G1
‘Câmera trap’, ou armadilha fotográfica, ajuda na pesquisa e conservação da fauna silvestre no Pantanal — Foto: Eduardo Palacio/G1

Pesquisadores, guias de turismo e ambientalistas de várias partes do bioma compartilharam com o G1 algumas das milhares de fotos e vídeos já registrados até agora:

Veado observado em janeiro deste ano em Porto Jofre, localidade de Poconé (MT) — Foto: Arquivo pessoal/Jaguar Ecological Reserve
Veado observado em janeiro deste ano em Porto Jofre, localidade de Poconé (MT) — Foto: Arquivo pessoal/Jaguar Ecological Reserve
Jacarés não ficam só na água, como mostra essa imagem de uma armadilha fotográfia do Projeto Onças Rio Negro de 9 de dezembro de 2016 — Foto: Arquivo pessoal/Alexandre Bossi
Jacarés não ficam só na água, como mostra essa imagem de uma armadilha fotográfia do Projeto Onças Rio Negro de 9 de dezembro de 2016 — Foto: Arquivo pessoal/Alexandre Bossi
Tamanduá passeia em frente à câmera em Porto Jofre, no Pantanal matogrossense, em outubro de 2018 — Foto: Arquivo pessoal/Jaguar Ecological Reserve
Tamanduá passeia em frente à câmera em Porto Jofre, no Pantanal matogrossense, em outubro de 2018 — Foto: Arquivo pessoal/Jaguar Ecological Reserve
Imagem de uma onça parda que cruzou o caminho da 'camera trap' do Instituto Homem Pantaneiro — Foto: Divulgação/Instituto Homem Pantaneiro
Imagem de uma onça parda que cruzou o caminho da ‘camera trap’ do Instituto Homem Pantaneiro — Foto: Divulgação/Instituto Homem Pantaneiro
Jaguatirica flagrada depois que a equipe da Jaguar Ecological Reserve percebeu rastros do animal sempre nessa árvore, e decidiu acoplar a armadilha por perto para poder estudar o que ela fazia ali, em maio deste ano — Foto: Divulgação/Jaguar Ecological Reserve
Jaguatirica flagrada depois que a equipe da Jaguar Ecological Reserve percebeu rastros do animal sempre nessa árvore, e decidiu acoplar a armadilha por perto para poder estudar o que ela fazia ali, em maio deste ano — Foto: Divulgação/Jaguar Ecological Reserve

Confira matéria do site G1.

Be the first to comment on "Com ‘camera trap’, pesquisadores criam armadilhas para flagrar animais silvestres remotamente"

Leave a comment

Your email address will not be published.


*