Afirmação é do vice-presidente em exercício, Hamilton Mourão. Militar portava droga em 37 pacotes diferentes
O sargento da Aeronáutica detido na terça-feira (25/6) no aeroporto de Sevilha, na Espanha, com 39 kg de cocaína em sua bagagem, voltaria com a comitiva do presidente Jair Bolsonaro, que participa da cúpula do G20, em Osaka, no Japão, afirmou nesta quarta (26/6) o presidente em exercício, Hamilton Mourão. O militar portava a droga, dividida em 37 pacotes, após pousar na cidade espanhola. Ele é membro da comitiva que acompanha a viagem do chefe do Executivo federal.
O militar detido é um sargento “taifeiro”, função equivalente à de um comissário de bordo. Ou seja, presta serviços de bordo em aeronaves. “Quando tem essas viagens, vai uma tripulação que fica no meio do caminho. Então, quando o presidente voltasse agora, do Japão, essa tripulação iria embarcar no avião dele. Então, seria (destino) Sevilha (para) Brasil”, explicou Mourão.
Os 39kg apreendidos junto ao militar não deixam dúvidas que o militar é uma “mula qualificada”. “É óbvio que, pela quantidade de droga que o cara tava levando, ele não comprou na esquina e levou, né? Ele estava trabalhando como mula. Uma mula qualificada, vamos colocar assim”, ponderou o vice-presidente. Em nota, o Ministério da Defesa e o Comando da Aeronáutica afirmaram repudiar atos dessa natureza. Os órgãos confirmam que darão prioridade para elucidação do caso, aplicação dos regulamentos cabíveis, bem como colaboração com as autoridades espanholas.
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